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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48699
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Título: | Desenvolvimento de um nanodispositivo imunossensor para detecção de aflatoxina B1 em alimentos |
Autor(es): | CERQUEIRA, Brenda Marques de |
Palavras-chave: | Anticorpo.; Micotoxicoses.; Biodispositivo.; AFM.; Eletroquímico. |
Data do documento: | 25-Nov-2022 |
Citação: | Cerqueira, Brenda Marques de . Desenvolvimento de um Nanodispositivo Imunossensor para Detecção de Aflatoxina B1 em Alimentos / Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 22. |
Abstract: | As aflatoxinas são metabólitos secundários, produzidos por fungos toxigênicos responsáveis pela contaminação de produtos alimentares, desenvolvimento de doenças ou a morte em seres humanos e animais. Estas toxinas são classificadas como micotoxinas, sendo subdividida em 4 grupos (B1, B2, G1 e G2), no qual a AFB1 é a mais potencialmente carcinogênica do grupo, segundo a agência internacional de pesquisa sobre o câncer (IARC). Logo, o controle dos níveis de AFB1 é necessário para garantir a segurança alimentar. As técnicas existentes são baseadas em cromatografia líquida de alta eficiência ou ELISA. Elas são ferramentas com uma boa sensibilidade, contudo a indústria alimentícia necessita de metodologias mais simples, rápidas e de baixo custo. Logo, para sanar este obstáculo, há o desenvolvimento de biossensores. Destacam-se os imunossensores que utilizam anticorpos ou antígenos acoplados a um transdutor físico-químico, os quais são capazes de gerar um sinal mensurável, para o reconhecimento do analito alvo. Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um biodispositivo capaz de mensurar a AFB1 em amostras alimentares. Para isso, foram empregadas para análise da interação biomolecular e topográfica, as técnicas eletroquímicas de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), voltametria cíclica (VC) e microscopia de força atômica (AFM), capazes de caracterizar cada camada de bioreconhecimento adsorvida no eletrodo. Através dos estudos foi observado a eficiente imobilização do anticorpo (Anti-AFB1), nanopartícula (NpsZnO), cisteína (Cys) e soro albumina bovina (BSA) na superfície do eletrodo de ouro, por meio de variações da taxa de transferência de elétrons. Através das variações de respostas para as técnicas de VC e EIE, após a adsorção das camadas. Como também através do AFM o aumento da rugosidade da superfície do biossensor a cada camada adsorvida. Em adição, o imunossensor fabricado (Cys-NpsZnO-Anti-AFB1-BSA) foi capaz de detectar AFB1 em diferentes concentrações, seja a toxina pura ou uma amostra alimentar contaminada. Desta maneira foi possível demonstrar a bioatividade do anticorpo após imobilização e apresentou um limite de detecção (LOD) 0,95 pg.mL-1. Como também, a plataforma exibiu boa reprodutibilidade, alta seletividade e especificidade quando submetida a outra micotoxina, a Ocratoxina A (OCRA). |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48699 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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