Adaptação, veracidade e precisão das estruturas de prótese parcial removível confeccionadas por fluxo digital: uma revisão integrativa de literatura

Abstract

Na tentativa de favorecer a fabricação da estrutura em PPR, o uso do fluxo digital tem sido proposto. Por isso, objetivou-se revisar a literatura de forma integrativa sobre adaptação, veracidade e precisão das estruturas de PPR confeccionadas por fluxo digital. A busca da literatura ocorreu entre os meses de Abril a Maio de 2022, nas bases de dados Pubmed, BVS e Science Direct, através de estratégias buscas por artigos publicados entre 2012 a 2022. Os termos adotados na estratégia de busca foram baseados em descritores, sinônimos, termos presentes em título e resumo. Os critérios de inclusão foram estudos in Vivo, in Vitro ou in Silico sobre estruturas completas de PPR, que comparam dados sobre adaptação, veracidade e precisão entre a técnica convencional de fabricação da estrutura e as técnicas digitais. Os critérios de exclusão foram estudos que não comparem estruturas de PPRs fabricadas pela técnica convencional e PPRs fabricadas por fluxo digital, estudos apenas sobre impressão digital, pesquisa sobre PPR flexível, estudos sobre outras reabilitações protéticas (prótese parcial fixa, prótese sobre implante, prótese de ATM e prótese bucofacial), pesquisas sobre componentes isolados da PPR, revisões da literatura, revisões sistemáticas, metanálise, caso clínico ou relato de caso, artigos de opinião, pesquisas não odontológicas ou de outras temáticas odontológicas. Em todas as bases de dados foram identificados artigos passíveis de serem incluídos na pesquisa e 05 artigos foram incluídos para extração e análise dos dados, são 04 artigos in vitro e 01 artigo in vivo. Os achados da revisão integrativa da literatura observaram que estudos in vitro e in vivo sobre a fabricação da estrutura para PPR são escassos. As estruturas de PPR fabricadas pelo fluxo digital apresentam adaptação, veracidade e precisão inconclusivas em comparação à técnica convencional. Contudo, os valores de gaps observados entre os estudos para as estruturas digitais estavam dentro do limite clínico aceitável para PPRs.