Alterações laboratoriais hepáticas causadas pela covid-19: uma revisão sistemática

Abstract

O vírus SARS-CoV-2 proporcionou o início de uma das maiores pandemias evidenciadas no mundo, alcançando todos os continentes em poucos meses. Os órgãos governamentais dos países adotaram medidas de contenção para o avanço da infecção, que corresponderam a redução de locomoção, o fechamento de distintos estabelecimentos e locais, a promoção da higienização e o incentivo da educação individual e coletiva com o uso de materiais de proteção. O surgimento da COVID-19 está marcado na história como uma das doenças mais contagiosas existentes, com sintomas comumente associados às síndromes gripais, como a febre, a tosse seca, a dor de garganta, o cansaço e a perda olfativa e palatina. Diante de uma doença com fisiopatologia abrangente e consequentes alterações em distintos órgãos do corpo, especificamente o fígado, o seguinte trabalho buscou descrever as principais alterações laboratoriais hepáticas resultantes da infecção e desenvolvimento da COVID-19. Foi feito uma busca na literatura usando os descritores selecionados, dos 375 artigos disponíveis, 25 foram selecionados como material de estudo. Os artigos selecionados proporcionaram uma evidente mudança nos diversos marcadores relacionados ao fígado, entre eles o ALT, AST, GGT, ALP, Ferritina e outros. As elevações e reduções das substancias proporcionam uma enorme quantidade de complicações e doenças que o paciente Covid está sujeito. A partir de todos esses dados foi possível traçar um possível perfil hepático no paciente da COVID-19, e nesse contexto o farmacêutico com toda a equipe hospitalar necessita tomar várias medidas preventivas e eficazes com a saúde do enfermo.