Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48110

Comparte esta pagina

Título : Estudo teórico da remoção de Bisfenol A da água via microbiana
Autor : TANI, Aline Assaka
Palabras clave : Poluente emergente; Bisfenol-A; Toxicidade; Biodegradação
Fecha de publicación : 27-oct-2022
Citación : TANI, Aline Assaka. Estudo teórico da remoção de Bisfenol A da água via microbiana. 2022. 50 f. TCC (Graduação) Curso de Engenharia Química, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Resumen : O planeta Terra tem 70% de sua superfície recoberta por água, no entanto, apenas 0,7% desta água está disponível para a manutenção dos ecossistemas terrestres, incluindo o consumo humano. Os principais responsáveis pela poluição das águas são as atividades humanas e industriais, correspondendo a cerca de 50% da carga poluidora do planeta. No Brasil, em 2020, apenas 55% da população tem coleta e tratamento de esgoto e cerca de 16% da população não tem acesso à água tratada. Este panorama atrelado à deficiência de políticas públicas pode ser considerada uma das principais causas da degradação dos corpos hídricos. Como consequência do crescimento populacional e a busca do mercado em abastecer a população. Um estudo realizado pela World Wide Fund for Nature (WWF) mostrou que entre os anos de 1930 e 2000, a produção de substâncias químicas sinteticas cresceu, indo de 1 milhão de toneladas para 400 milhões de toneladas a cada ano, e a tendência é que esse número cresça. Dentre os contaminantes, uma nova classe de poluente tem tido destaque, os poluentes emergentes, que são chamados assim devido à limitação de informações sobre ocorrência, destinação e consequências à flora/fauna e à vida humana. Estas substâncias são encontradas em baixa concentração, por este motivo, apenas foi possível identificá-las após o avanço tecnológico das técnicas analítica de detecção. Dentre esses contaminantes destaca-se o BPA devido ao seu caráter disruptivo endócrino, sendo amplamente utilizado na indústria de plásticos, na produção de policarbonato e resinas epóxi, por exemplo. Essa droga está associada ao desenvolvimento de cânceres, obesidade e desordens no sistema imunológico, reprodutivo e neurológico, sendo considerado um composto com risco significativo para causar danos ao meio ambiente e à vida animal e vegetal. No intuito de remover o BPA de circulação ambiental, estão sendo estudados métodos de remoção do mesmo da água, através de tratamentos físicos, químicos e biológicos, como, por exemplo, a adsorção, os processos oxidativos avançados, separação por membranas e, como destaque, o processo de biodegradação. Sob essa perspectiva, este trabalho tem como objetivo a realização de um estudo teórico sobre a remoção de Bisfenol A da água por via microbiana além de realizar estudo sobre os principais poluentes emergentes presentes em água, quais as consequências advindas da presença dos poluentes em meio aquoso, realizar estudo sobre os micro-organismos e seus processos capazes de decompor o Bisfenol A. Os experimentos que nortearam a pesquisa encontraram que os micro-organismos Pseudomonas balearica, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter cloacae, Shewanella halioti, Bacillus subtilis, Lactobacillus plantarum, Lactococcus lactis, Enterococcus faecalis foram capazes de biodegradar o Bisfenol-A, B. subtilis apresentou percentual de remoção de 51,9%, E. faecalis 45,3%, S. cerevisiae 44,2%, L. plantarum 41,6%, e L. lactis 39,1%.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48110
Aparece en las colecciones: TCC - Engenharia Química

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TCC Aline Assaka Tani.pdf1,15 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons