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Título: Ação do fruto-oligossacarídeo e galacto-oligossacarídeo sobre a depressão comórbida em modelo animal de obesidade
Autor(es): VASCONCELOS, Diana Gomes de Oliveira
Palavras-chave: microbiota; prebióticos; depressão; obesidade
Data do documento: 21-Out-2022
Citação: VASCONCELOS, Diana Gomes de Oliveira. Ação do fruto-oligossacarídeo e galacto-oligossacarídeo sobre a depressão comórbida em modelo animal de obesidade. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A obesidade é uma preocupação emergente de saúde que acomete milhares de pessoas ao redor do mundo. Indivíduos obesos apresentam maior risco ao desenvolvimento de comorbidades, incluindo doenças neuropsiquiátricas como a depressão. Dessa forma, percebe-se um aumento de pesquisas que avaliam os transtornos depressivos e sua associação com o consumo de dietas hipercalóricas e apontam uma ligação direta e complexa entre o eixo intestino-cérebro. Os prebióticos, fibras dietéticas advindas da alimentação, apresentam-se como estratégia terapêutica promissora no auxílio do tratamento convencional da depressão. O objetivo do presente trabalho é avaliar a ação dos prebióticos (FOS e GOS) associados ou não com a fluoxetina na modulação da neuroinflamação, cognição e depressão em modelo experimental de obesidade induzido por dieta em camundongos machos C57BL/6 wild type. Para isso, o delineamento experimental do estudo está de acordo com os Princípios Éticos na Experimentação Animal e foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA 135/2018). Foram utilizados animais, adultos jovens (8-10 semanas), distribuídos nos seguintes grupos (n=15): 1) Controle; 2) HFD; 3) HFD + Fluoxetina; 4) HFD+FOS+B-GOS. Durante 18 semanas foi realizada indução da obesidade e nas últimas seis semanas administrou-se os tratamentos. Ao final do experimento, os animais foram anestesiados com injeção i.p. de ketamina (115mg/kg) e xilazina (10mg/kg) e eutanasiados. O sangue, córtex pré-frontal e o hipocampo foram retirados para análises posteriores. Avaliou-se o perfil lipídico (Colesterol total e triglicerídeos) e glicose dos animais e foram realizados ensaios comportamentais (teste de splash de sacarose, teste de suspensão em cauda e teste de nado forçado), nos quais verificou-se diferença significativa entre os grupos HFD e HFD + prebióticos, indicando melhora no comportamento do tipo depressivo e diminuição dos parâmetros bioquímicos analisados. Além disso, os animais tratados com prebióticos apresentaram diminuição de ganho de peso corporal quando comparados ao grupo HFD. O grupo HFD apresentou diminuição significativa da expressão de BDNF e do NeuN nas células neuronais do hipocampo em relação ao grupo controle, indicativo de baixa neuroplasticidade e sobrevivência celular que, por sua vez, foram revertidas pelo tratamento com prebióticos. Através das técnicas de imuno-histoquímica e Western blotting, os marcadores inflamatórios (TNF-α, COX-2, Iba-1, GFAP e p-p38) apresentaram aumento significativo no córtex pré-frontal e hipocampo do grupo HFD, enquanto a proteína de junção ZO-1 mostrou baixa expressão. Porém, FOS e GOS modularam a expressão dos marcadores inflamatórios e recuperou os níveis de ZO-1. Conclui-se, a partir do exposto, que a modulação da microbiota intestinal promovida pelos prebióticos parece ser uma estratégia terapêutica que pode auxiliar na redução da neuroinflamação e morte neuronal da depressão comórbida à obesidade induzida por dieta.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47811
Aparece nas coleções:(TCC) - Farmácia

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