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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46961
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Título: | Ecomorfologia dos otólitos sagittae de peixes da família Lutjanidae na costa Nordeste do Brasil |
Autor(es): | BARBOZA, Mariana Gomes |
Palavras-chave: | Oceanografia; Imagens; Sagittae; Forma; Atlântico Ocidental; Lutjanidae |
Data do documento: | 19-Jul-2022 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | BARBOZA, Mariana Gomes. Ecomorfologia dos otólitos sagittae de peixes da família Lutjanidae na costa Nordeste do Brasil. 2022. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | A análise de imagens tem sido amplamente utilizada para a caracterização morfológica dos otólitos e do sulcus acusticus, desempenhando um papel significativo na biologia das espécies. Espécies da família Lutjanidae são importantes espécies-modelo para estudos tanto de diferenças intra como interespecíficas que possam contribuir com seu conhecimento ecológico e consequentemente sobre os efeitos da pesca em suas populações. Devido a isto, este estudo objetivou caracterizar morfologicamente a forma dos otólitos sagittae e seus sulcus acusticus para oito espécies da família Lutjanidae distribuídas no Atlântico Tropical Oeste, relacionando tais características de forma com a profundidade, ao crescimento e à ecologia das espécies. Ao total, foram analisados 1135 otólitos, amostrados ao longo do Nordeste do Brasil por diversos projetos, dentre eles o REVIZEE. As imagens dos otólitos foram processadas e todas as métricas e índices de formas foram realizadas com auxílio do Software R. A forma dos otólitos variaram entre as espécies, enquanto a dos sulcus acusticus não. As regressões significativas sugerem modificações no formato dos otólitos ao longo do desenvolvimento dos indivíduos. O O. chrysurus aprensentou diferença entre sexo para a relação ao peso-comprimento e para as demais métricas e índices. O sulcus relative surface (SRS) diferiu significativamente entre as espécies, onde O. chrysurus e L. synagris se destacaram com as maiores proporções de área do sulcus acusticus, enquanto L. vivanus e L. bucanella tiveram as menores. Através do teste de Mann-Whitney verificou-se que as espécies de raso apresentam maior SRS que as de fundo. De forma geral, os otólitos dos indivíduos de águas mais profundas apresentaram otólitos menores e mais alongados, com sulcus acusticus menores, mais irregulares e mais alongados. Estas duas abordagens combinadas resultaram em uma maior eficiência para discriminar as espécies, tendo uma média de 73.7% de classificação. Com isso, é plausível concluir que através das características morfométricas e morfológicas dos otólitos obtidas para esta família é possível caracterizar suas espécies e habitats utilizados. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46961 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
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