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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46834
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Título: | Suscetibilidade, vulnerabilidade e mapeamento participativo de risco a escorregamentos : ferramentas para uma gestão resiliente |
Autor(es): | PEREIRA, Tawana de Melo |
Palavras-chave: | Geografia; Ruptura (Movimento) – Escorregamento; Avaliação de riscos ambientais; Cartografia Geologia - Mapas; RMR |
Data do documento: | 21-Dez-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | PEREIRA, Tawana de Melo. Suscetibilidade, vulnerabilidade e mapeamento participativo de risco a escorregamentos: ferramentas para uma gestão resiliente. 2021. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | Diante do contexto de recorrentes desastres no Brasil, sobretudo em períodos de chuvas intensas, tornaram-se necessárias medidas para a redução dos riscos. Nesse cenário, o conceito de resiliência tem sido discutido como um novo modelo de conceber a prevenção de desastres. Assim, marcos e políticas públicas têm sido pensados priorizando a atuação da comunidade, as quais deixam de ser passivas às decisões gestoras tornando-se agentes de sua própria segurança. O objetivo principal desta pesquisa consistiu em definir ferramentas de resiliência a partir do estudo integrado da suscetibilidade, da vulnerabilidade física e social e do grau de risco a escorregamentos no bairro dos Estados, município de Camaragibe (PE). Para tanto, busccou-se: avaliar o papel dos parâmetros geomorfológicos do relevo na deflagração dos escorregamentos; delimitar setores de vulnerabilidade e de risco; realizar um diagnóstico participativo com a população local e; propor um conjunto de ações mitigatórias não estruturais e estruturais visando indicar ações de resiliência. A avaliação da suscetibilidade foi realizada por meio de parâmetros morfométricos, uso do modelo matemático SHASLTAB e cálculo do índice Concentração de Escorregamentos (CE). A setorização das áreas de vulnerabilidade e risco deu-se por meio de alguns critérios (trabalhos de campo, interpretação de imagens de satélite, entre outros). A vulnerabilidade foi avaliada a partir de ficha de campo e o mapeamento de risco ocorreu a partir de abordagem participativa (graus de risco estabelecidos pelos próprios moradores). Por fim, a elaboração de modelo mitigatório estrutural e não estrutural foi baseado no Marco de Sendai. Os resultados indicaram uma Concentração de Escorregamentos (CE) a oeste do bairro em encostas íngremes, côncavas, orientadas para Norte e para Sudeste e em colinas dissecadas. Foram mapeados três setores com vulnerabilidade média, três com vulnerabilidade alta e um setor com vulnerabilidade muito alta. O mapeamento participativo demonstrou relações afetivas e resilientes com a área por parte dos entrevistados, visto que apenas um setor foi classificado com risco baixo, quatro setores com risco médio, um com risco alto e um com risco muito alto. Esse estudo poderá fornecer subsídios para ações de mitigação e prevenção de riscos em áreas precariamente ocupadas, auxiliando na preparação e no planejamento de gestão de riscos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46834 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Geografia |
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