Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46814

Compartilhe esta página

Título: Variabilidade espaço-temporal da célula de ressurgência próximo à quebra da plataforma do amazonas
Autor(es): ARAUJO, Júlia Martins de
Palavras-chave: Oceanografia; Célula de ressurgência; Foz do rio Amazonas; Corrente Norte do Brasil; Atlântico tropical
Data do documento: 17-Jul-2018
Citação: Araújo, Júlia Martins de. Variabilidade espaço-temporal da célula de ressurgência próximo à quebra da plataforma do amazonas. 2018. 69 f. TCC (Graduação) - Curso de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
Abstract: A borda oeste do Oceano Atlântico tropical, próximo à foz do rio Amazonas, é uma região geofísica complexa, onde os elevados aportes de águas continentais, oriundas do rio Amazonas, interagem com importantes oscilações de marés, ação dos ventos alísios e presença de uma forte corrente de contorno de borda oeste (Corrente Norte do Brasil – CNB). Nesta região, estudos anteriores indicam ainda a presença de uma célula de águas superficiais mais frias. O presente trabalho utiliza dados obtidos a partir de medições in situ e de sensoriamento remoto para descrever a variabilidade espaço-temporal da célula de ressurgência observada, identificando os possíveis mecanismos responsáveis pela sua formação. Os resultados confirmam a presença de filamentos superficiais de águas frias paralelos à costa nos meses de Junho a Janeiro, com intensidade mais evidente em Agosto, quando alcança uma área de cerca 3,2 x 104 km2. A variabilidade interanual da célula revela boa correlação com o Índice do Atlântico Norte Tropical (IANT), evidenciando a influência de macroescala do Atlântico norte tropical sobre a temperatura da superfície do mar (TSM) na área de estudo. Os sinais mais fortes e bem definidos da célula de ressurgência foram verificados durante a segunda metade do ano, quando a CNB, o transporte de Ekman offshore e a altura da superfície do mar (ASM) são maiores. Além da variabilidade sazonal, as análise de transformada wavelet cruzada identificaram a existência de dois modos de variância intrasazonal distintos entre forçantes e TSM na área de estudo, ambos preponderantemente centrados no período de intensificação da célula de águas mais frias (Agosto): (i) a faixa 2-9 dias, associada à ocorrência de variações sinópticas da ação do vento agindo sobre o transporte de Ekman perpendicular à costa e sobre a CNB; (ii) a faixa 12-70 dias, identificada nas correlações de variância CNB-TSM, ASM-TSM e CNB-ASM, esta possivelmente associada à chegada de Ondas de Instabilidade Tropical geradas remotamente.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46814
Aparece nas coleções:(TCC) - Oceanografia



Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons