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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46707
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Título: | Avaliação in vitro da atividade imunomoduladora e antineoplásica do Zavesca® (Miglustato) |
Autor(es): | SANTOS, Lucas Gabriel Sousa |
Palavras-chave: | Câncer; Farmacologia |
Data do documento: | 9-Mar-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SANTOS, Lucas Gabriel Sousa. Avaliação in vitro da atividade imunomoduladora e antineoplásica do Zavesca® (Miglustato). 2017. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. |
Abstract: | O reposicionamento de fármacos é hoje uma das melhores estratégias de se procurar um novo candidato a medicamento para ser testado na clínica. Reposicionar um fármaco já usado na clínica é vantajoso e menos custoso, pois já se tem o conhecimento de sua farmacocinética e a segurança de um fármaco já inserido no mercado. Esta estratégia inovadora pode-se aplicar ao câncer, que se utiliza dos glicolipídios de membrana para sua instalação e progressão. Através disso, inibidores de glicosilação podem ser uma ferramenta estratégica no combate a essa doença, pois a inibição da síntese destas estruturas pode ajudar no controle da progressão tumoral. Por ser um inibidor de glicosilceramida sintase, o Zavesca® Miglustato mostra-se um forte candidato a esse propósito, atuando na enzima que é o primeiro passo na síntese dos glicolipídios, a glicocerebrosidade. Além da contribuição para a atividade antineoplásica, o outro objetivo do trabalho é identificar o seu efeito na imunomodulação, onde a diminuição da expressão de citocinas pró-inflamatórias é interessante para o controle de doenças com o cunho inflamatório. Para avaliar a atividade imunoduladora, foi realizado ELISA de sobrenadante de cultura de esplenócitos de camundongos BALB/c tratados com miglustato. Para observar o efeito antineoplásico e seletivo do composto foi realizado ensaio com brometo de tetrazolium (MTT). O miglustato não se mostrou tóxico em células normais mononucleadas de sangue periférico e esplenócitos de BALB/c em concentrações de até 100 μM. O efeito imunomodulador do composto foi observado com a diminuição significativa da expressão de IFN-γ (p = 0,0078) na dose de 100 μM e redução significativa nos níveis de IL-17A nas doses de 10μM (p = 0,0186) e 100μM (p = 0,0020). O miglustato não mostrou efeito citotóxico nas linhagens avaliadas, contudo apresentou efeito antimigratório frente a linhagem de glioblastoma humano NG-97. Foi possível observar também que ocasionou uma diferença significante no perfil das populações de células T nas doses de 10 μM (p = 0,0371) e na dose de 100 μM (p = 0,002), induzindo uma alteração na proporção CD4/CD8. Foi observado também que o miglustato conseguiu inibir significativamente a produção de granzima B pelos linfócitos TCD4 e TCD8 nas doses de 10 μM (p = 0,0098) e na de 100 μM (p = 0,0098). Assim, o miglustato mostrou-se efetivo em inibir citocinas pró-inflamatórias, inibir migração, alterar populações de células T e inibir a produção de granzima B pelos linfócitos TCD4+ e TCD8+. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46707 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica |
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DISSERTAÇÃO Lucas Gabriel Sousa Santos.pdf | 884,2 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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