Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46529

Compartilhe esta página

Título: "Toxicidade da plumbagin (5-hydroxy-2-methyl-1,4- naphthoquinone) contra estágios embrionários e caramujos adultos de Biomphalaria glabrata, cercárias de Schistosoma mansoni e Artemia salina"
Autor(es): FRANÇA, Wilza Wanessa Melo
Palavras-chave: Esquistossomose; Schistosoma mansoni; Toxicologia
Data do documento: 25-Fev-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FRANÇA, Wilza Wanessa Melo. "Toxicidade da plumbagin (5-hydroxy-2-methyl-1,4- naphthoquinone) contra estágios embrionários e caramujos adultos de Biomphalaria glabrata, cercárias de Schistosoma mansoni e Artemia salina". 2022. Dissertação (Mestrado em Morfotecnologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A esquistossomose acomete 236.6 milhões de pessoas em regiões e tropicais e subtropicais do mundo. Caramujos do gênero Biomphalaria spp. São o principal hospedeiro intermediário do S. mansoni no Brasil. Assim, na ausência de vacinas e políticas sanitárias eficazes, uma das estratégias para reduzir a esquistossomose, preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o controle populacional do molusco B. glabrata. Dessa forma, buscou-se avaliar a toxicidade da plumbagina sobre caramujos adultos do B. glabrata e cercárias do S. mansoni. Para a verificação da atividade moluscicida da plumbagina foram utilizados caramujos adultos da espécie B. glabrata e embriões nos estádios de gástrula, blástula, trocófora, véliger e hippo stage. Os animais adultos foram expostos a plumbagina nas concentrações de 2-4 μg/mL por 24 h. Os embriões foram selecionados e expostos às concentrações de 0,3-0,2 μg/mL por 24 h. Ambos os grupos foram lavados e observados por 7 dias após a exposição, e os adultos foram observados quanto a parâmetros de fertilidade e fecundidade. A análise da atividade cercaricida foi realizada por meio da exposição de cercárias (cepa Belo Horizonte) à plumbagina nas concentrações de 1-3 μg/mL, sendo estas avaliadas nos tempos de 15, 30, 60 e 120 minutos. A toxicidade ambiental sobre Artemia salina foi verificada por exposição dos náuplios às concentrações de 0,5-2,75 μg/mL por 24 horas. A plumbagina demonstrou atividade moluscicida a baixas concentrações contra embriões (LC90 de 0,84, 1,35, 0,96, 0,70 e 1,06 μg/mL respectivamente) e contra adultos (LC90 de 4,34 μg/mL), após 24 h de exposição. Não foi possível observar alterações na fecundidade ou fertilidade dos caramujos expostos. A plumbagina foi capaz de aumentar a frequência de danos no DNA e o número de hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações identificadas. Na exposição das cercárias à plumbagina foi possível observar 100% de letalidade na concentração de 1 μg/mL em 120 minutos e nas demais concentrações a partir de 60 minutos, com menor toxicidade para A. salina, quando comparada com niclosamida. Em concentrações inferiores às preconizadas pela OMS, plumbagina apresentou ação moluscicida sobre B. glabrata e ação cercaricida sobre cercárias de S. mansoni. Assim, plumbagina pode representar alternativa promissora no controle da infecção pelo S. mansoni.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46529
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Morfotecnologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Wilza Wanessa Melo França.pdf1,66 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons