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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45694
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Título: | Avaliação in vitro da atividade leishmanicida, citotoxicidade e capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis |
Autor(es): | SILVA, Vanessa Nunes dos Santos |
Palavras-chave: | Leishmaniose; Tiazois; Testes de toxicidade |
Data do documento: | 18-Ago-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Vanessa Nunes dos Santos. Avaliação in vitro da atividade leishmanicida, citotoxicidade e capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis. 2021. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | As leishmanioses são doenças negligenciadas causada por diversas espécies de protozoários flagelados do gênero Leishmania. Afetam milhões de pessoas em todo mundo, sendo consideradas um grave problema de saúde pública. O tratamento existente apresenta alta toxicidade, diversos efeitos colaterais e casos de resistência, tornando evidente a necessidade de novas abordagens terapêuticas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade leishmanicida, a citotoxicidade e a capacidade imunomoduladora de novas piridinas tiazóis. Testes in vitro foram realizados com nove compostos, para investigar a atividade leishmanicida sobre diferentes formas evolutivas promastigotas e amastigotas selvagens e transgênicas de Leishmania amazonensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi avaliada sobre esplenócitos murinos, células HepG2 e RAW264.7. O potencial imunomodulador foi avaliado mediante a dosagem da produção de Óxido nítrico (ON) em macrófagos J774 e a dosagem de citocinas em sobrenadantes de culturas de esplenócitos murinos por meio do kit CBA. Sobre a atividade leishmanicida para as formas promastigotas de L. amazonensis e L. infantum, os compostos que apresentaram melhores valores de IC50 para as duas espécies, considerando as cepas selvagens e transgênicas foram, respectivamente: 3a (7.38 μM, 1.01 μM) (8.59 μM), 3g (3.74 μM, 4,54 μM) (7.40 μM, 6.71 μM) e 4e (3.28 μM / 1.67μM) (6.25 μM, 6.80 μM), quando comparado a miltefosina (15,80 μM, 8,42 μM) e (26,44 μM, 38,20 μM). Os compostos não apresentaram inibição de crescimento quando as formas amastigotas foram avaliadas. Foi possível observar que os compostos mostraram ser menos tóxicos frente as células HepG2 em relação a miltefosina, droga de referência. Para as células esplênicas apenas compostos 4h e 4m se destacaram em relação a miltefosina, enquanto para os macrófagos RAW 264.7 apenas o 3a mostrou-se ser menos tóxico. Não foi observada a produção de ON induzido pelos compostos. Quanto a produção de citocinas observou-se a indução de citocinas relacionadas ao perfil Th1 (TNF, IFN-y e IL-6) que desempenham papel importante para resolução da doença. De acordo com os resultados obtidos os compostos 3a, 3g e 4e se destacaram entre os demais como potenciais candidatos a novos fármacos, apresentando atividades leishmanicidas relevantes frente as promastigotas, bons índices de seletividade e pouca toxicidade. Além disso, eles induziram citocinas importantes que compõem um perfil de resposta imunológica Th1, associado ao combate da infecção. Dessa maneira os compostos 3a, 3g e 4e apresentam-se como promissores nos estudos de novas drogas para o tratamento das leishmanioses. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45694 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica |
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