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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45607
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Título: | Avaliação citogenotóxica de extratos das espécies Mimosa candollei R. Grether e Cajanus cajan (L.) Huth com potencial para novos agentes terapêuticos. |
Autor(es): | MELO, Suyane de Deus |
Palavras-chave: | Mutagênese; Fabaceae; Viabilidade Celular |
Data do documento: | 29-Jun-2022 |
Abstract: | As plantas têm ganhado cada vez mais destaque pela grande fonte geradora de moléculas bioativas, sendo uma ótima alternativa natural para fabricação de novos medicamentos. Entretanto, ainda há questionamentos científicos sobre o uso, mecanismo de ação, posologia e indicações terapêuticas. De acordo com agências sanitárias, empresas farmacêuticas devem cumprir os critérios específicos de segurança para liberação de novos fármacos no mercado, recomendando os ensaios de citotoxicidade e de genotoxicidade, in vivo e in vitro, para detectar possíveis alterações celulares. Desse modo, a fim de verificar a segurança no uso dos extratos foliar etanólico e ácido, das espécies de Mimosa candolei R. Grether e Cajanus cajan L. Millsp, foi realizado ensaios citotóxico e genotóxico, com a linhagem celular de fibroblastos de camundongos (L929) através do teste de MTT (brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil tetrazolium]) e do teste de micronúcleo, respectivamente. O teste de MTT, foi realizado utilizando 2x104 de células, as amostras foram distribuídas em diferentes concentrações e submetidas ao leitor de ELISA, espectrofotômetro, com filtro de 570 nm. Para a avaliação genotóxica, foi utilizada 1x106 células por frascos de cultura que recebeu o tratamento em diferentes concentrações. A incubação foi feita utilizando frascos tratados com citocalasina B, a fim de interromper o ciclo de divisão celular para análise genotóxica dos extratos. De acordo com os resultados, a citotoxicidade foi observada na espécie M. candolei, a partir do extrato ácido, na concentração de 200 μg/mL e no extrato etanólico, na concentração de 1600 μg/mL. Na espécie C. cajan, os extratos ácido e etanólico, apresentaram citotoxicidade em 100 e 200 μg/mL, respectivamente. Além disso, o extrato ácido de M. candollei apresentou genotoxicidade na concentração de 100 μg/mL, enquanto o extrato etanólico, nas concentrações 400 e 800 µg/mL. A espécie C. cajan, ambos os extratos apresentaram genotoxicidade na concentração de 50 μg/mL. Assim, os testes de citotoxicidade e genotoxicidade analisa a viabilidade celular, a quebra de cromossomos e mutações do genoma sob a exposição de agentes exógenos. Desse modo, destaca-se a importância de avaliar a segurança desses compostos como etapa fundamental para posterior avanço na elaboração de novos fármacos ou produtos promissores, sendo fundamental as etapas de testes in vivo (testes clínicos) para potencial uso por parte da indústria farmacêutica. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45607 |
Aparece nas coleções: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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