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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44530

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Title: Composição química, avaliação toxicológica e atividades antigenotóxica e antinociceptiva de óleo essencial das folhas de Croton blanchetianus Baill
Authors: NASCIMENTO, Matheus Ferreira do
Keywords: Atividade antinociceptiva; Marmeleiro preto; Plantas medicinais
Issue Date: 3-Feb-2022
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: NASCIMENTO, Matheus Ferreira do. Composição química, avaliação toxicológica e atividades antigenotóxica e antinociceptiva de óleo essencial das folhas de Croton blanchetianus Baill. 2022. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Croton blanchetianus (marmeleiro preto) é uma planta utilizada no tratamento de distúrbios gastrintestinais e cefaleias. O presente estudo realizou uma avaliação toxicológica e das atividades antigenotóxica e antinociceptiva de óleo essencial extraído de folhas de C. blanchetianus (OECb). Análise por cromatografia gasosa foi realizada para determinar a composição do óleo essencial. O potencial hemolítico foi avaliado in vitro em eritrócitos de camundongo. Toxicidade aguda (dose única de 2000 mg/kg, via oral e intraperitoneal) e toxicidade subaguda (doses diárias de 500 mg/kg oralmente, por 28 dias) em camundongos foram avaliadas através de análise de sobrevivência e de parâmetros comportamentais, bioquímicos, hematológicos e histopatológicos. A genotoxicidade e o efeito protetor (antigenotóxico) do OECb (1000 e 2000 mg/kg, v.o.) sobre os danos causados pela ciclofosfamida foram investigados utilizando o teste do micronúcleo e células da medula óssea. A atividade antinociceptiva do óleo (25, 50 e 100 mg/kg, v.o.) foi avaliada através dos modelos de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina e movimento de cauda. A caracterização química indicou como componentes majoritários α- pineno (21,23%), β-felandreno (13,92%), terpinoleno (13,01%) e germacreno D (10,89%). OECb não causou hemólise e não apresentou toxicidade aguda por via oral. Contudo, a administração intraperitoneal de dose única foi letal para os animais. No ensaio de toxicidade subaguda, houve redução da massa corpórea em machos e fêmeas, porém sem sinais de toxicidade de acordo com os demais parâmetros. Análise bioquímica indicou redução dos níveis séricos de glicose, triglicerídeos e colesterol total. OECb não foi genotóxico e protegeu o DNA das células na medula óssea dos animais contra os danos da ciclofosfamida. Nos ensaios de atividade antinociceptiva, foi observada redução das contorções abdominais (69,43–89,41%) e do número de lambidas nas primeira (38,77–84,47%) e segunda (59,75– 90,74%) fases no teste de formalina. Nesse último caso, os efeitos foram inibidos por naloxana e glibenclamida, ação via sistema opioide e bloqueio de canais de K+. O tempo de latência no teste de movimento de cauda também aumentou de maneira significativa. Em conclusão, OECb, em doses seguras, demonstrou atividades antigenotóxica e antinociceptiva. Diante do exposto, se faz necessário estudos mais detalhados sobre ações hipoglicemiante e hipolipidêmica do óleo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44530
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

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