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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43895

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Título: Efeito da atividade física voluntária materna sobre consumo alimentar, desenvolvimento de tecido adiposo e hepático da prole submetida a uma dieta ocidentalizada
Autor(es): PACHÊCO, Letícia da Silva
Palavras-chave: Dieta; Atividade física; Tecido adiposo
Data do documento: 18-Nov-2020
Abstract: Nas últimas décadas, o consumo de alimentos densamente calóricos de baixo valor nutricional foram crescentes, aumentando a prevalência de obesidade e doenças associadas. A atividade física (AF) materna está relacionada a consequências positivas sobre o desenvolvimento de doenças crônicas. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da AF voluntária materna durante a gestação e lactação, na prole de ratos submetidos a dieta ocidentalizada pós desmame, como moduladora no consumo alimentar, desenvolvimento do tecido hepático e do tecido adiposo. Ratas Wistar foram colocadas individualmente nas GAFV por um período de 30 dias de adaptação, segido do período para o acasalamento. As ratas foram classificadas em três grupos de acordo com o nível de atividade física diário, Inativo (I): (percorreram < 1.0 (km.dia-1 ), durante o tempo < 20 (min.dia-1 ), com gasto calórico (kcal.dia-1 ) < 10.0); Ativo (A): (percorreram > 1.0 ≤ 5.0 (km.dia-1 ), durante o tempo > 20 ≤ 120.0 (min.dia-1 ) e gastos calóricos diário de > 10.0 ≤ 40.0); e Muito Ativo (MA): (percorreram > 5.0 (km.dia-1 ), durante o tempo >120.0 (min.dia-1 ) com gasto calórico (kcal.dia-1 ) > 40.0). No dia do desmame, os filhotes receberam dieta controle AIN-93M (C) e dieta ocidentalizada (O) até atingirem a idade de realização do protocolo experimental. Aos 70 dias, os filhotes machos foram eutanasiados e os tecidos removidos para análise do peso. Nossos resultados apresentaram menor consumo alimentar em todos os grupos de dieta ocidentalizada quando comparados aos seus respectivos controles. Também verificamos maior consumo de dieta ocidenalizada conforme maior nível de atividade física quando comparado o grupo inativa ao grupo ativa e grupo A ao MA. Porém, entre esses últimos grupos houve variação quanto ao consumo. Esses resultados refletiram no maior ganho de peso corporal. No grupo MA ocidentalizada notou-se maior peso corporal comparado ao seu homólogo controle, bem como quando comparado ao grupo I ocidentalizada. O peso do tecido adiposo subcutâneo e tecido hepático não apresentaram diferenças entre os grupos analisados. Quanto ao peso do tecido adiposo abdominal houve aumento no grupo A ocidentalizada comparado ao grupo controle de mesmo nível de AF. Entre os grupos MA ocidentalizada e seu respectivo controle, observa-se aumento do peso do tecido adiposo visceral no grupo submetido a dieta ocidentalizada. Também demonstrou-se aumento do peso do tecido visceral no grupo MA ocidentalizada em relação ao grupo A de mesma dieta. O presente estudo evidenciou que a dieta ocidentalizada foi capaz de aumentar o peso corpóreo e adiposidade até mesmo na prole de ratas que realizaram o protocolo de AF voluntária. Constatando-se que a AF materna não desempenhou efeito protetor na prole frente a alimentação obesogênica. Nessa perspectiva, incentiva-se novas pesquisas com base no presente modelo experimental com intuito de investigar repercussões na prole em diferentes idades, bem como outros parâmetros bioquímicos e metabólicos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43895
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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