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Título : Estado nutricional e insegurança alimentar de famílias de um município do sertão de Pernambuco
Autor : NASCIMENTO, Elysa Manuela Ribeiro do
Palabras clave : Avaliação nutricional; Estado nutricional; Insegurança alimentar
Fecha de publicación : 20-ago-2021
Resumen : Os problemas alimentares e nutricionais da população têm sido discutidos enquanto questão política no Brasil desde o início do século XX, e as políticas sociais nessa área têm se voltado principalmente para o monitoramento e recuperação do estado nutricional dos indivíduos, como também para o enfrentamento das questões relacionadas à fome. O estudo faz parte de uma pesquisa transversal, de base domiciliar intitulada “Avaliação da segurança alimentar e nutricional em conglomerados urbanos e rurais afetados pela seca no sertão de Pernambuco”, uma parceria entre o Núcleo de Nutrição do Centro Acadêmico de Vitória e o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizada no período de julho a outubro de 2015. Para a classificação da situação de Insegurança Alimentar, foi aplicada a EBIA, na versão publicada em 2010, sendo composta por 14 perguntas, no caso de domicílios com algum morador menor de 18 anos, ou 8 perguntas, para famílias compostas só por maiores de 18 anos. Quanto a avaliação da condição de excesso de peso foi aferida medidas de estatura e massa corporal. Para essa pesquisa, foram entrevistadas 159 pessoas do município de Belém do São Francisco no sertão pernambucano. Dos 159 adultos entrevistados, 104 se dispuseram à coleta dos dados antropométricos (peso e altura). Ao analisar os dados verificou-se que a prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional totalizou 79,8%, superando o encontrado na realidade nacional (53,2%) de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017- 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2020. A pesquisa aponta que dos 68,9 milhões de domicílios do país, 36,7 milhões estavam em algum nível de insegurança alimentar. Em relação a caracterização da amostra a maioria dos entrevistados apresentaram cor de pele parda e são residentes da zona urbana. No que se refere às variáveis antropométricas, as mulheres apresentaram elevada prevalência de excesso de peso (72,8%), quando comparadas aos homens (58,7%). A partir dos dados obtidos nesse estudo, é possível afirmar que a maior porcentagem da população estudada se encontrava em Insegurança Alimentar e Nutricional e os principais fatores a essa condição foram as condições socioeconômicas e a cor de pele parda. Ademais, foi possível perceber que as condições de moradia, desemprego e baixa escolaridade ainda são fatores associados à InSAN. Pois, o desemprego e subemprego interferem na renda familiar, consequentemente no acesso a bens de consumo e no poder de compra.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43852
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Nutrição

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