Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43280

Comparte esta pagina

Título : Coocorrência entre liquens e mixomicetos corticícolas em áreas de Floresta Atlântica e ecossistemas associados do Centro de Endemismo Pernambuco
Autor : BARBOSA, David Itallo
Palabras clave : Fungos; Ecologia; Mata Atlântica
Fecha de publicación : 28-ene-2021
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BARBOSA, David Itallo. Coocorrência entre liquens e mixomicetos corticícolas em áreas de Floresta Atlântica e ecossistemas associados do Centro de Endemismo Pernambuco. 2021. Tese (Doutorado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Resumen : A coocorrência entre mixomicetos e liquens pode ser favorecida pela arquitetura dos talos liquênicos, que armazenam umidade e detritos favoráveis ao crescimento de bactérias e fungos, fontes de alimento dos mixomicetos. Pesquisou-se a existência de coocorrência entre liquens e mixomicetos corticícolas e os fatores que regulam sua presença e distribuição em ambientes de Floresta Atlântica, Manguezal e Restinga do Centro de Endemismo Pernambuco, Nordeste do Brasil. Talos liquênicos e fragmentos do córtex de forófitas foram coletadas em três áreas de manguezais e restingas e uma de floresta ombrófila densa (FOD), situadas entre Alagoas e Rio Grande do Norte. Foram analisadas 240 forófitas quanto à ocorrência de liquens/mixomicetos, explorando-se uma faixa de 0,6 m em torno do tronco a 1,30 m de altura e colhidas 720 amostras do córtex, para montagem de câmaras úmidas. Liquens e mixomicetos presentes em uma mesma câmara úmida foram contabilizados para análise de coocorrência, mensurada a partir de índice C-score e pairwise (EcoSim program). A diversidade de espécies, índices de comunidade e análise de variância foram verificados no Rproject program. Utilizou-se análise multivariada (CCA) para avaliar a influência dos filtros ambientais sobre a distribuição das espécies. Registraram-se 51 espécies de liquens nos manguezais e 57 nas restingas, majoritariamente Ostropales e Graphidaceae (Lecanoromycetes) (35‒84%). A composição da liquenobiota nos mangues diferiu quanto às espécies (25–44%), mas foi semelhante quanto aos gêneros (41–75%); na restinga, diferiu em ambos (0‒25%; 0‒26%). Foi verificada na FOD diversidade taxonômica elevada (S/G= 1,72), porém menor que a da restinga de Cabedelo (S/G= 1,0). Acrescentaram-se 37 espécies ao número conhecido de liquens para manguezais no Brasil e 53 para as restingas. Os mixomicetos foram diversos em ambientes de FOD (17 spp; S/G=2,12), com destaque para Trichiales e Liceales. Alcançou-se entre 59‒82% do quantitativo de táxons previstos pelos estimadores de riqueza. A restinga (34 spp; S/G=2,12) e o manguezal (32 spp; S/G=2,46) assemelharam-se na diversidade taxonômica. Diderma aglomerospora (restinga), foi descrita como nova para a ciência e Licea testudinacea é primeira referência mundial para manguezal. Os filtros ambientais que mais influenciaram a distribuição dos liquens e mixomicetos foram tamanho da copa (FOD e manguezais) e abertura de dossel (restingas); o pH do córtex destacou-se como o filtro microambiental de maior influência em todos os ambientes. A coocorrência entre liquens e mixomicetos foi evidenciada nas três áreas de manguezal e na restinga de Cabedelo, com índices observados menores que a média dos índices simulados; as restingas de Guadalupe, Sibaúma e a FOD apresentaram indícios de coocorrência, porém não significantivos (p≥ 5%). As simulações com modelo de linhas equiprováveis vs colunas fixas, indicaram que as comunidades dos organismos estudados não estão estruturadas ao acaso. As famílias mais representativas em termos de coocorrência foram Liceaceae e Trichiaceae (mixomicetos), Pyrenulaceae, Caliciaceae e Graphidaceae (liquens). As espécies Pyrenula ochraceoflava e Cribraria confusa (manguezais), C. confusa, Arthonia complanata e Graphis pinicola (restingas) apresentaram os maiores scores de coocorrência. Conclui-se que atributos morfofuncionais ou de história de vida favorecem a coocorrência entre liquens e mixomicetos.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43280
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Biologia de Fungos

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE David Ítallo Barbosa.pdf4,42 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons