Mudanças climáticas, políticas de adaptação, agricultura e o cenário para o Brasil.

Abstract

Nos últimos anos pesquisas envolvendo o aquecimento global e as mudanças climáticas vêm sendo correntes no mundo acadêmico, e notícias sobre seus efeitos no cotidiano e o futuro do planeta vêm sendo mais discutidas pelas mídias, despertando o interesse da sociedade. O intenso crescimento econômico, sem nenhuma política voltada para a proteção ambiental, é o motivo apontado para o surgimento de tais fenômenos. O presente trabalho faz uma síntese dos vários eventos e encontros que foram realizados para se chegar a soluções e os dois acordos climáticos multilaterais, que foram criados visando reduzir o processo de elevação da temperatura, resultante das emissões de gases de efeito estufa gerados pelos setores produtivos dos países, além das políticas de adaptação às mudanças climáticas que foram criadas. Em seguida, é feita uma análise da participação do Brasil nos acordos climáticos, é apresentada as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, adotadas pelo país, e os setores estratégicos onde essas reduções são feitas. Para tanto, utiliza-se como método pesquisas bibliográficas e documentais, para abranger diferentes perspectivas. Os resultados obtidos foram que os dois acordos climáticos possuem pontos que focam na redução de emissões de gases de efeito estufa e em um desenvolvimento econômico menos poluente, visando minimizar o aquecimento global e as mudanças climáticas. Porém, as ações adotadas são consideradas singelas diante do problema ambiental presente. O Brasil ratificou os dois acordos e apresenta metas de redução, que focam nos setores econômicos onde são emitidos elevados índices de gases poluentes, mas há uma preocupação quanto ao cumprimento das metas, pois o setor de uso da terra, o que mais emite gases de efeito estufa no país, vem aumentando as suas emissões desde 2012.