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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41864
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Title: | Impactos da crise hídrica sobre a economia feiranovense: evidências para a cultura da mandioca. |
Authors: | ARCANJO, Rafaela Maria |
Keywords: | Agricultura familiar - Feira Nova (PE); Agroindústria familiar - Feira Nova (PE); Mandioca - Indústria; Secas – Aspectos econômicos; Agricultura de regiões áridas |
Issue Date: | 13-Dec-2018 |
Citation: | ARCANJO, Rafaela Maria. Impactos da crise hídrica sobre a economia feiranovense: evidências para a cultura da mandioca. Caruaru: O Autor, 2018. |
Abstract: | O fenômeno climático denominado “seca” ocorre principalmente nas regiões áridas e semiáridas do planeta e se caracteriza por prolongados períodos de estiagem nessas regiões. Este vem se tornado cada vez mais frequente, mesmo com sua ocorrência sendo previsível, trazendo graves problemas econômicos, ambientais e sociais. No Brasil tem afetado principalmente o semiárido, que ocupa uma área de 982.566 km² (18,2% do território nacional e 53% do território nordestino), abrangendo 1133 municípios. Nesta predomina uma economia baseada em uma combinação de pecuária extensiva e agricultura menos consolidada no mercado, ao passo que bastaria uma modificação na distribuição de chuvas ou uma redução do seu volume, que impossibilite a agricultura voltada especialmente para o autoconsumo, para desorganizar toda a atividade econômica e deixar o agricultor a mercê das políticas emergenciais do governo. Este trabalho tem como objetivo analisar os impactos econômicos da crise hídrica na economia do município de Feira Nova - PE. A metodologia adotada pautou-se na realização de revisão e pesquisa bibliográfica; coleta e sistematização de dados secundários, através de órgãos como IBGE, IPA, APAC, com análise de gráfico de dispersão; e realização da pesquisa de campo. A análise estatística descritiva revelou que a escassez hídrica não se constitui como sendo a causadora da queda na produção de mandioca do município. A pesquisa de campo denotou o discurso do impacto das secas em todas as categorias analisadas (trabalhadores, donos de casa de farinha e agricultores). Os dados sinalizam que os trabalhadores não conseguem ter uma clara percepção dos impactos da seca, de forma que a manutenção dos ganhos desses está associada ao aumento das horas de trabalho semanais, aos dias de trabalho semanais e ao fato de ser do sexo masculino. O cruzamento das informações mostra que não há relação causal comprovada entre estiagem e Produtividade e rentabilidade dos agricultores. Além disso, a mão de obra mostrou-se atrelada ao regime de trabalho intensivo que prevalece no Nordeste há várias gerações. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41864 |
Appears in Collections: | TCC - Ciências Econômicas - Bacharelado |
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