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Título: Myrtaceae Juss. Em uma área de transição do Nordeste brasileiro : riqueza, aspectos taxonômicos e distribuição geográfica potencial
Autor(es): AMORIM, Gabriela dos Santos
Palavras-chave: Mirtacea; Eugenia; Brasil, Nordeste
Data do documento: 24-Fev-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: AMORIM, Gabriela dos Santos. Myrtaceae Juss. Em uma área de transição do Nordeste brasileiro: riqueza, aspectos taxonômicos e distribuição geográfica potencial. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: Myrtaceae é uma grande família de angiospermas bem distribuída em toda América Tropical, porém pouco conhecida na Amazônia brasileira, com cerca de 264 espécies reconhecidas. O presente trabalho teve como objetivo apresentar um estudo taxonômico da família na Amazônia Maranhense, bem como conhecer o padrão de distribuição e a riqueza de espécies na região. Os resultados obtidos são apresentados em dois capítulos. O primeiro, com o tratamento taxonômico, teve como base materiais coletados entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020 e a análise in loco das coleções dos herbários HST, IAN, IPA, MAR, MG, NY, PEUFR e SLUI, e de imagens das coleções ASU, BHCB, CEN, EAC, INPA, HBRA, HUEFS, K, MBM, NL-U, SP, SPF, RB, RON, US e U. Foram reconhecidas 37 espécies de Myrtaceae na Amazônia Maranhense, sendo Myrcia e Eugenia, respectivamente com 16 e 15 espécies, os gêneros mais ricos, seguidos de Myrciaria e Psidium, com duas espécies cada, e Campomanesia e Calycolpus, com uma espécie cada. Sete espécies foram citadas pela primeira vez para o estado do Maranhão, e tiveram, portanto, sua distribuição geográfica estendida: Eugenia dittocrepis, E. lambertiana, E. muricata, E. patrisii, Myrcia bracteata, M. eximia, e Psidium acutangulum. No segundo capítulo, foram compilados dados de ocorrência das 37 espécies aceitas no primeiro capítulo, obtidos nas bases de dados online do INCT-Herbário Virtual e Herbário Virtual Reflora, e das coleções estudadas in loco. Vite e uma espécies apresentam padrão de distribuição amplo, ocorrendo em mais de duas províncias fitogeográficas e 16 apresentam padrão restrito. As províncias mais frequentes, além da Amazônica, foram: Cerrado (22 spp.), Caatinga (20) e Atlântica (19). A maior riqueza de espécies e também o maior número de coletas de Myrtaceae está próximo à Ilha do Maranhão, uma área que atualmente é coberta, principalmente, por culturas agrícolas ou vegetação perturbada, com poucos remanescentes de florestas. A maior lacuna de dados está no sul e oeste da Amazônia Maranhense, área dos maiores fragmentos florestais conservados. Devido a essa lacuna, as espécies apresentaram baixa adequabilidade para essas áreas, sendo este um alerta de que desconhecemos a composição florística das Unidades de Conservação localizadas nessa porção.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40916
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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