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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40681
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Título: | Crescimento linear e ganho de peso em lactentes com alergia à proteína do leite de vaca gastrointestinal |
Autor(es): | ASSIS, Priscila Prazeres de |
Palavras-chave: | Crescimento; Alergia à proteína do leite de vaca; Lactente |
Data do documento: | 10-Fev-2021 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ASSIS, Priscila Prazeres de. Crescimento linear e ganho de peso em lactentes com alergia à proteína do leite de vaca gastrointestinal. 2021. Dissertação (Mestrado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
Abstract: | Este estudo avaliou o crescimento linear e o ganho de peso de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca gastrointestinal (APLV GI) acompanhados por seis meses em um hospital universitário. Trata-se de um estudo do tipo série de casos, com informações dos prontuários de 84 lactentes que iniciaram atendimento entre 2015 e 2018. Foram coletados dados demográficos, clínicos, antropométricos e dietéticos. A avaliação antropométrica foi realizada pelos índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I) e índice de massa corporal/idade (IMC/I) em escore-z, segundo os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde de 2006. Foi considerado “catch-up growth” um ganho acima de 0,67 escore-z nos índices citados. Os resultados mostram no baseline mediana de idade de 4,0 meses, 53,6% do sexo masculino, 79,8% com atopia familiar e apenas 15,5% estavam em aleitamento materno exclusivo. O baixo peso ocorreu em 8,3% e 3,6% dos lactentes pelos índices P/I e IMC/I, respectivamente, e 15,5% apresentaram baixa estatura. Entre os sexos, as médias de escore-Z no índice IMC/I no baseline apontam tendência à significância (p=0,06), mas que desaparece ao final dos seis meses. No baseline o grupo tinha importante apresentação de manifestações clínicas, dentre as quais as mais prevalentes foram diarreia (51,2%) e sangue nas fezes (48,8%), e mostrou uma redução destas já no primeiro intervalo de avaliação. Verificou-se significante crescimento de recuperação durante o período de acompanhamento, mas que não configurou o “catch up growth”. Ao final dessse período, houve redução nos percentuais de baixo peso (2,4% pelo índice P/I) e de baixa estatura (7,1%), mas este último ainda é um percetual elevado. Também houve aumento no percentual de excesso de peso (20,3% pelo índice P/I e de 29,8% pelo IMC/I). Na regressão linear múltipla, foi evidenciado que idade maior, sexo masculino, nascimento a termo e ausência de sangue nas fezes foram fatores preditivos para o ganho em peso (R2 ajustado=0,257 p<0,001) e crescimento linear (R2 ajustado=0,486 p<0,001). Com esta pesquisa, conclui-se que lactentes com APLV GI têm crescimento prejudicado, mas após serem inseridos em um programa de acompanhamento, eles evoluem com melhora clínica e recuperação significante do crescimento, e que as variáveis idade maior, sexo masculino, nascimento a termo e ausência de sangue nas fezes foram fatores preditivos para o crescimento. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40681 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Nutrição |
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