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Título: Eu não sou mais o mesmo: das representações sociais aos processos identitários do sujeito diagnosticado com Doença de Parkinson
Autor(es): TENÓRIO, Jéssica Caroline Silva
Palavras-chave: Psicologia; Cérebro - Doença; Percepção social; Diagnostico - Médico; Mudanças – Adaptações de vida
Data do documento: 24-Fev-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: TENÓRIO, Jéssica Caroline Silva. Eu não sou mais o mesmo: das representações sociais aos processos identitários do sujeito diagnosticado com Doença de Parkinson. 2021. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: A doença de Parkinson, cuja causa é desconhecida, é uma condição crônica e degenerativa que afeta o sistema nervoso central, os movimentos corporais e a postura. Tendo foco no sujeito em adoecimento de longa duração, objetivamos analisar a relação entre a experiência de adoecimento e os processos identitários das pessoas diagnosticadas com DP. Compreendendo que estas se constituem em inter-relação com a realidade social, buscamos também perscrutar as representações sociais em torno do processo de adoecimento, bem como a influência do diagnóstico de DP no desenvolvimento e na identidade do sujeito acometido. Assim, realizamos entrevistas semiestruturadas com dez participantes da Associação de Parkinson de Pernambuco, dos quais duas mulheres e oito homens, cujos registros audiogravados foram transcritos e analisados pelo método de análise de conteúdo. Os relatos nos conduziram à compreensão de que a DP não representa um objeto conhecido socialmente e que a maioria dos entrevistados não sabia do que se tratava a doença até receberem o diagnóstico, que emergiu como um evento não-normativo no desenvolvimento, mobilizando aspectos de suas identidades, sobretudo pela necessidade de adaptação à nova dinâmica de vida que se impõe com a progressão da doença, cujos efeitos se fazem sentir além do corpo orgânico, mas também pela via das mudanças nas relações sociais e no modo de perceber as possibilidades e limitações atreladas ao curso de vida. As experiências construídas pelos participantes em seus processos individuais e coletivos, passando pela dinâmica identitária também foram relevantes nas falas que evocaram estratégias de enfrentamento, construção de saberes e tentativas de ancoragem após o diagnóstico. A importância atribuída ao intergrupo também demonstra uma fonte de segurança pela convivência com os pares, uma vez que a possibilidade do estigma social acompanha os sujeitos diagnosticados, em virtude dos sintomas visuais da doença como o tremor e a rigidez corporal.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40552
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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