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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40282
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Title: | Ajustes anatômicos foliares de Calotropis procera (Apocynaceae) em resposta ao déficit hídrico e salinidade |
Authors: | MELO, Adglecianne de Sousa |
Keywords: | Estresse abiótico; Plasticidade anatômica; Seca |
Issue Date: | 17-Feb-2020 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citation: | MELO, Adglecianne de Sousa. Ajustes anatômicos foliares de Calotropis procera (Apocynaceae) em resposta ao déficit hídrico e salinidade. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | Diante de condições desfavoráveis tais como seca e salinidade as plantas podem apresentar estratégias em seus vários níveis de organização a fim de tolerar o estresse. Dentre tais estratégias, características anatômicas foliares se destacam uma vez que o desempenho fisiológico está relacionado com a anatomia da folha, principalmente por ser o órgão diretamente envolvido com a fotossíntese. Sendo também o órgão de maior plasticidade de respostas, ajustes anatômicos podem ser uma importante característica de espécies tolerantes a condições ambientais adversas tal como é C. procera. Esta sempre verde se destaca pelo robusto desempenho sob condições de seca e salinidade. Assim, nosso objetivo foi verificar se ajustes anatômicos também poderiam estar envolvidos nessa tolerância. Sob condições experimentais de seca e salinidade em casa de vegetação foram avaliados aspectos fisiológicos como trocas gasosas e conteúdo hídrico relativo foliar, e atributos anatômicos das folhas de C. procera ao longo do tempo de estresse imposto. Sob seca e salinidade as plantas apresentaram respostas fisiológicas semelhantes como redução da condutância estomática, alta eficiência no uso da água e manutenção do status hídrico. Quanto as respostas anatômicas, foi observado que as plantas ajustaram sua anatomia frente a condição desfavorável, aumentando a espessura da cutícula, densidade de tricomas e estômatos bem como alterações na espessura do mesofilo ao longo do estresse. Os ajustes nos parâmetros morfofisiológicos relacionados à regulação da transpiração, como cutícula e densidade de tricomas, foram registrados a partir do 9º nas plantas sob déficit hídrico e aos 22 dias sob salinidade mostrando que a espécie prontamente lança mão desses ajustes como uma estratégia para preservar o status hídrico sob condição limitante. A maior densidade estomática observada ao longo do estresse pode ser relacionada com a manutenção da assimilação mesmo sob baixa condutância estomática, pois é sugerido que a maior densidade melhora o controle e a rapidez da abertura dos estômatos, podendo favorecer a captação de CO2 mesmo sob forte controle da transpiração. Além disso, as plantas também modificaram espessura do parênquima paliçádico e lacunoso o que pode ser estratégia para melhorar a distribuição da luz e difusão do CO2 na folha favorecendo a fotossíntese. Portanto, os dados evidenciam uma plasticidade anatômica da espécie ajustando atributos que conferem maior tolerância e consequentemente a sobrevivência sob condições de seca e salinidade. |
Description: | SILVA, Rebeca Rivas Costa de Albuquerque também é conhecida em citações bibliográficas por: RIVAS, Rebeca |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40282 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal |
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