Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40052
Compartilhe esta página
Título: | Adornos pré-históricos no Nordeste no Brasil : técnicas, usos e funções |
Autor(es): | SANTOS, Camila Ferreira dos |
Palavras-chave: | Arqueologia; Acessórios artísticos - Ornamentos; Nordeste do Brasil; Pré-Histórica |
Data do documento: | 15-Mai-2020 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SANTOS, Camila Ferreira dos. Adornos pré-históricos no Nordeste no Brasil: técnicas, usos e funções. 2021. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | Os adornos são objetos associados a aspectos artísticos e simbólicos. Além disso, são de grande importância, capazes de criar elos de identidade, especialmente quando um indivíduo identifica no outro os mesmos ornamentos. Eles são capazes, também, de distinguir os indivíduos quanto a sua idade, status, dentre outros. Na arqueologia, o enterramento pré histórico com presença de adornos, pode possibilitar interpretações de ordem contextual, indicando a que indivíduo estavam relacionados. Apesar do largo uso desse tipo de cultura material, sua contextualização arqueológica ainda é incipiente, isso se deve, muitas vezes, à dificuldade de conservação de algumas matérias-primas. Nesse âmbito, o principal objetivo da pesquisa foi a realização de uma caracterização dos adornos, investigando as técnicas, usos e funções utilizadas, como também a identificação ou diagnóstico da capacidade de simbolização nos indivíduos adornados, através dos dados demográficos sexo e idade, em 10 sítios arqueológicos localizados no Nordeste do Brasil. Para a análise dos adornos, foram estabelecidas as seguintes variáveis: matéria-prima, tipo de adorno, aspectos tafonômicos, dimensões e preparação da superfície; além das variáveis concernentes ao contexto ambiental do sítio, contextos arqueológicos, cronológicos e biológicos dos enterramentos. A partir dos dados analisados, foi possível inferir que sítios com datações recuadas (cerca de 8.000 e 7.000 anos BP), possuem, com maior frequência, adornos elaborados a partir ossos, dentes e material malacológico. Por volta dos 6.000 anos BP., observa-se, porém, uma maior variedade de matérias-primas em sua produção, com a inclusão de diversas espécies de sementes e o uso de madeira como ornamentação. Quando comparados à adornos cujas matérias-primas constituem-se de minerais e rochas, eles surgem em pequenas quantidades, por volta dos 8.000 anos BP, e depois voltam a aparecer entre 2.000 e 1.000 anos BP. Assim, pode ser levantada a hipótese de que a fabricação dos adornos em que a materialidade precise ser trabalhada sob maior gasto energético, possivelmente, esteja destinada a uma parcela menor de indivíduos dentro do grupo, por isso não é vista com recorrência. Sobre a capacidade de simbolização, possivelmente, em contexto funerário, os adornos trabalhados durante a pesquisa não apresentem em uma primeira observação, uma exclusividade para um ou outro sexo biológico, existindo dessa forma indicadores invisíveis. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40052 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Arqueologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Camila Ferreira dos Santos.pdf | 6,98 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons