Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40042

Compartilhe esta página

Título: Ascenção das comunidades terapêuticas e a necrose do tecido psicossocial : um estudo em representações sociais
Autor(es): FARIAS, Éllcio Ricardo de Melo
Palavras-chave: Psicologia; Drogas – Abuso; Saúde mental; Representações sociais; Psicologia e religião; Psicologia social
Data do documento: 29-Jun-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FARIAS, Éllcio Ricardo de Melo. Ascenção das comunidades terapêuticas e a necrose do tecido psicossocial: um estudo em representações sociais. 2020. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O modelo de Atenção Psicossocial adotado pelo Estado brasileiro, fruto da luta antimanicomial e do Movimento da Reforma Psiquiátrica, vem passando por intensos desafios decorrentes das disputas no campo das drogas protagonizadas pelo crescente movimento de Comunidades Terapêuticas. Estas instituições, questionam a Estratégia de Redução de Danos e adotam em seus métodos de tratamento o paradigma da abstinência total. Mudanças legislativas vem sendo realizadas com o objetivo de direcionar recursos públicos para financiar leitos de tratamento nestas entidades. sob forte ameaça de desmonte da Atenção Psicossocial. O objetivo desta pesquisa é analisar a representação social dos usuários de álcool e outras drogas presente no projeto terapêutico de Comunidades Terapêuticas. Foi realizado trabalho de campo com observação participante e pesquisa documental que consistiu no levantamento de políticas que orientam os serviços de atenção a usuários de drogas e de projetos terapêuticos destas comunidades. O material, submetido a análise de conteúdo, mostrou que, as políticas públicas têm a concepção de que os usuários de drogas são sujeitos de direitos e precisam ser cuidados em liberdade, por uma rede que atenda as distintas necessidades de saúde e cidadania. Entretanto aparecem resquícios de políticas proibicionistas que associam usuários e criminosos orientando ações policiais para o combate as drogas. As Comunidades Terapêuticas apresentam concepções de sujeito ligadas a moralidade religiosa, a droga é encarada como um desvio, um pecado e seu uso deve ser interrompido, pois o sujeito precisa se aproximar de Deus para vencer mal. Este estudo mostra que as políticas de saúde mental e as Comunidades Terapêuticas têm distintas concepções de sujeitos que fazem uso drogas, fato que espelha distintas visões de sociedade.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40042
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Éllcio Ricardo de Melo Farias.pdf1,39 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons