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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39971

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Title: Operações e práticas : processos de mapeamento do espaço urbano em cartografias artísticas
Authors: VASCONCELOS, Marcella Raysa Tôrres
Keywords: Mapeamento; Espaço urbano; Práticas artísticas; Cartografia pós-representacional; Cartografia crítica
Issue Date: 16-Nov-2020
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: VASCONCELOS, Marcella Raysa Tôrres. Operações e práticas: processos de mapeamento do espaço urbano em cartografias artísticas. 2021 Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: No contexto contemporâneo, a cartografia assume uma perspectiva ampla. Mais do que representar ou descrever os espaços, por meio da perspectiva pós-representacional, ela é concebida como uma prática corporificada, social e técnica, tais como desenhar, interpretar, traduzir e comunicar. Sendo assim, um mapa se constitui a partir do engajamento com alguma atividade e sua existência implica uma ação – são sempre mapeamentos. Em paralelo, entendemos o espaço urbano como um lugar “entre”, de múltiplas afetações e experiências. Um “meio” no qual complexidades emergem e coexistem em constantes movimentos e mudanças através do tempo. Assim, compreendemos que os mapeamentos são estratégicos por captar elementos do espaço e, ao mesmo tempo, apontar e demonstrar questões por meio de diferentes sistemas de representação. Nesse sentido, o objetivo dos mapeamentos é tornar visível a complexidade dos espaços, porém de que modo eles podem ser explorados como ferramentas investigativas do contexto urbano? Assim como na cartografia pós representacional, baseadas em Corner (2014), reconhecemos nas práticas cartográficas artísticas um campo de inspiração crítica e criativa para os mapeamentos urbanos. Por meio dessa contribuição, vimos que as etapas de construção de um mapa são precisamente o que fazem dele mais uma criação do que uma mera descrição do espaço. Tal processo de criação permite experimentos em que a articulação de informações favorece o surgimento de ideias, constituindo um terreno fértil para investigações e especulações. Desse modo, em meio a inúmeras possibilidades, reconhecemos que os processos de mapeamento podem ser esquematizados a partir de diferentes “operações” e “práticas”. As operações englobam as etapas de “campo”, “extração” e “plotagem” que, por sua vez, são informadas a partir de diferentes práticas. Corner (2014) apresenta quatro possibilidades: deriva, camadas, jogo e rizoma. Além delas, pressupomos duas outras: os projetos com mídias locativas e o mapeamento profundo. Sendo assim, aqui tivemos como objetivo analisar práticas cartográficas artísticas para reconhecer processos de mapeamento como ferramentas que permitem compreender, interpretar e problematizar a complexidade que envolve o espaço urbano. Por fim, compreendemos que os exemplos que estudamos aqui são apenas algumas dentre várias possibilidades que podem ser assumidas. Mais do que estabelecer categorias, percebemos um desvio ao foco dos modos do urbanismo tradicional. Por buscar superar entendimentos vinculados às formas, funções, objetos, padrões e medidas, estudamos processos de mapeamentos que buscam compreender a complexidade do espaço urbano de maneira crítica e criativa.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39971
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Desenvolvimento Urbano

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