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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39562
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | ANDRADE, Everaldo Gaspar Lopes de | - |
dc.contributor.author | BIAS, Rafael Borges de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-31T16:18:09Z | - |
dc.date.available | 2021-03-31T16:18:09Z | - |
dc.date.issued | 2020-02-13 | - |
dc.identifier.citation | BIAS, Rafael Borges de Souza Bias. Teoria da reprodução social e crítica do direito do trabalho: para problematizar e refutar seus fundamentos patriarcais capitalistas. 2020. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39562 | - |
dc.description | BIAS, Rafael Borges de Souza, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: BORGES BIAS, Rafael S. | pt_BR |
dc.description.abstract | A ascensão do neoliberalismo aprofundou as relações de exploração e dominação no modo de produção capitalista, através de medidas como a deterioração das relações de emprego de contrato por prazo indeterminado, base para a reflexões que conformaram a autonomia do Direito do Trabalho. Hodiernamente, a maioria da classe trabalhadora ocupa postos de trabalho fora do âmbito de proteção desse ramo jurídico, seja no setor dito informal, seja enquanto trabalhadores autônomos. Diante disso, surgem discursos que advogam por mudanças de valores culturais e institucionais na luta pelo trabalho livre, alterando um projeto meramente reivindicativo, fragmentado e indutivo para um projeto geral, dedutivo e integrado, assumindo a tendência, também, de incluir novos atores e pautas dentro da sociedade do trabalho, como os sem-terra, o movimento feminista, LGBTQIA+, negro, ambiental, entre outros. Nesse cenário, a presente dissertação tem como tema a epistemologia do Direito do Trabalho e como objeto a sua relação com a Teoria da Reprodução Social. Objetiva criticar as bases que fundamentam a teoria clássica desse ramo jurídico, que tem como epicentro a subordinação, marco refutado pelo quadro empírico, uma vez que a maioria dos que vivem do trabalho não são trabalhadores diretamente subordinados a um capitalista, mas estruturalmente subordinados ao capital, e por isso estão desprotegidos. A crítica parte do feminismo-marxista, precisamente da Teoria da Reprodução Social, segundo a qual o Direito produz e reproduz a estrutura de dominação capitalista/patriarcal por ter em sua origem a divisão do trabalho a partir de critérios de gênero, sexualidade, classe e raça. Metodologicamente, o trabalho é divido em dois momentos. Inicialmente se elaborou um Estado da Arte da produção de artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais cujo tema relacionasse a questão de gênero ao Direito do Trabalho. O método empregado foi o descritivo, com delineamento documental, e a análise foi quantitativa e qualitativa. Ao todo, foram tratados 41 (quarenta e um) artigos, sendo 34 (trinta e quatro) internacionais e 7 (sete) nacionais, selecionados por amostragem total. Também foram investigadas todas as teses e dissertações produzidas no Brasil (obtidas a partir do banco de teses e dissertações da Capes) sobre o mesmo tema, totalizando 41 (quarenta e uma) análises. Posteriormente, esse último campo foi reduzido àqueles trabalhados cujo tema fosse o trabalho doméstico, considerando ser esse o ponto nevrálgico do enclausuramento da mulher no trabalho reprodutivo. Na segunda parte, passa-se ao método monográfico, tendo a investigação bibliográfica como delineamento, no qual foram utilizadas fontes para formular uma crítica marxista à forma jurídica do Direito do Trabalho e uma crítica socialista-feminista do Direito do Social. A pesquisa conclui que a) a diferenciação valorativa que privilegia o trabalho produtivo em detrimento do trabalho reprodutivo é expressão do patriarcado, b) restringe a mulher ao espaço privado/reprodução, enquanto relega ao homem o espaço público/produção, c) de modo que esse quadro se reflete na estrutura de direitos, fazendo com que o Direito do Trabalho seja, em si, uma norma de gênero que produz e reproduz a forma social capitalista | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FACEPE | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | embargoedAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Teoria da reprodução social | pt_BR |
dc.subject | Direito do trabalho | pt_BR |
dc.subject | Identidade de gênero no ambiente de trabalho | pt_BR |
dc.subject | Relações raciais | pt_BR |
dc.subject | Classes sociais | pt_BR |
dc.title | Teoria da reprodução social e crítica do direito do trabalho : para problematizar e refutar seus fundamentos patriarcais capitalistas | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9027807668561535 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0552606565611514 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Direito | pt_BR |
dc.description.abstractx | The rise of neoliberalism deepened the relations of exploitation and domination in the capitalist, through measures such as the deterioration of the formal employment relationships, the basis for reflections that shaped the autonomy of Labor Law. Today, the majority of the working class occupies jobs outside the scope of protection of Social Law, whether in the so-called informal sector or as self-employed workers. In view of this, discourses appear that advocate changes in cultural and institutional values in the struggle for free work, changing a merely claiming, fragmented and inductive project to a general, deductive and integrated project, assuming the tendency, also, to include new actors and agendas, such as the landless, the feminist movement, LGBTQIA+ movement, black movement, among others. In this scenario, the present dissertation has as its theme the epistemology of Labor Law and its relation with the Theory of Social Reproduction. It aims to criticize the bases that support the classic theory of this Labor Law, which has subordination as its epicenter, which contradicts the empirical evidence, since most of those who live from work are not workers directly subordinated to a capitalist, but structurally subordinated to capital. and so they are unprotected. The criticism starts from feminist-Marxism, precisely from the Theory of Social Reproduction, according to which Law produces and reproduces the structure of capitalist / patriarchal domination because its origin is the division of labor based on gender, sexuality, class and criterias. Methodologically, the work is divided into two moments. Initially, a State of the Art was produced for the production of scientific articles published in national and international periodics whose theme related the gender issue to Labor Law. The method used was descriptive, and the analysis was quantitative and qualitative. Altogether, 41 (forty-one) articles were treated, of which 34 (thirty-four) were international and 7 (seven) national, selected by total sampling. All theses and dissertations produced in Brazil (obtained from Capes' theses and dissertations database) on the same theme were also investigated, totaling 41 (forty-one) analyzes. Subsequently, this last corpus was reduced to those whose theme was domestic work, considering this to be the key point in the confinement of women in reproductive work. In the second part, we move to the monographic method, with bibliographic research as an outline, in which sources were used to formulate a Marxist critique of the legal form of Labor Law and a socialist-feminist critique of Social Law. The research concludes that a) the valuation differentiation that favors productive work over reproductive work is an expression of patriarchy, b) restricts women to the private / reproduction space, while relegating public / production space to men, c) so that this picture is reflected in the rights structure, making Labor Law itself a gender norm that produces and reproduces the capitalist social form. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Direito |
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