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Título: Avaliação da atividade antiparasitária de compostos bioativos obtidos de microrganismos fotossintetizantes frente a Trypanosoma cruzi
Autor(es): SILVA JÚNIOR, José Noé da
Palavras-chave: Microalgas; Trypanosoma cruzi; Citotoxicidade
Data do documento: 21-Fev-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA JÚNIOR, José Noé da. Avaliação da atividade antiparasitária de compostos bioativos obtidos de microrganismos fotossintetizantes frente a Trypanosoma cruzi. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: A doença de Chagas é uma enfermidade negligenciada endêmica em vários países da América Latina, cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi. Este, por sua vez, é transmitido a seres humanos e outros mamíferos principalmente pela ação vetorial de triatomíneos, assim como pela ingestão de alimentos contaminados, transfusão sanguínea e congênita. O tratamento convencional da doença de Chagas se dá pelo uso do benzonidazol e do nifutrimox, no entanto, essas medicações são tóxicas e alvo de controvérsias quanto à eficácia em indivíduos acometidos pela fase crônica da doença. Logo, é necessária a busca de novos compostos anti- chagásicos, preferencialmente não tóxicos, de baixo custo e eficazes no tratamento. Nesse contexto, microrganismos fotossintetizantes, especialmente as microalgas, podem ser inovadores na busca de moléculas bioativas com ação anti-T.cruzi, visto que possuem várias atividades biológicas já descritas na literatura. Diante do exposto, este trabalho teve por finalidade avaliar a atividade antiparasitária in vitro de extratos das microalgas Chlorella vulgaris e Scenedesmus sp. frente a formas tripomastigotas de T. cruzi, assim como selecionar o extrato mais seletivo e submeter a estudos de formulação de um produto anti-chagásico. C. vulgaris e Scenedesmus sp. foram cultivadas em meios padronizados contendo sais minerais, em condições já pré-estabelecidas de luminosidade, temperatura e constante aeração. Os extratos foram obtidos com Tris HCl a 0,2 M, pH 7.2, inicialmente homogeneizados por agitação magnética e centrifugados em condições específicas, no qual foi determinada a concentração proteica desses extratos. A atividade antiparasitária e a análise da citotoxicidade em células Vero foram realizadas, e determinou-se a LC50 e CC50, respectivamente. Dois experimentos independentes foram realizados em cada análise, com os extratos em concentrações de 100 a 3,15 μg/mL. Ambos os extratos foram letais para o T. cruzi, no qualC. vulgaris apresentou LC50 de 32,9 μg/mL e Scenedesmus sp. de 36,4 μg/mL. No entanto, o extrato de Scenedesmus sp. foi tóxico em linhagem de célula Vero (CC50 de 82,85 μg/mL), enquanto C. vulgaris não foi citotóxica em nenhuma concentração testada, com CC50 estimada em 254,2 μg/mL. C. vulgaris foi utilizada na formulação do produto antichagásico, através da adição de 138 mg de lactose e 126 mg de amido como crioprotetores, apresentando ação considerável contra o parasita nas maiores concentrações, chegando a reduzir em 94% a viabilidade do mesmo a 100 μg/mL. Logo, os resultados obtidos neste estudo indicam que microalgas podem ser promissoras na obtenção de compostos bioativos com ação antiparasitária.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39533
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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