Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39478

Compartilhe esta página

Título: Representações sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo
Título(s) alternativo(s): Representações sociais das travestis profissionais do sexo sobre o câncer de pênis
Autor(es): SANTANA, Alef Diogo da Silva
Palavras-chave: Pessoas transgêneros; Profissional do sexo; Enfermagem; Câncer de pênis
Data do documento: 13-Dez-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SANTANA, Alef Diogo da Silva. Representações sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo. 2019. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: As travestis possuem potencialidades e dinâmicas próprias no processo de sua construção identitária e de seus direitos de cidadania. Em um contexto de exclusão social e de acesso à saúde, faz-se necessário reconhecer o seu poder de voz e reafirmar o protagonismo em suas histórias de vida frente ao acesso a conhecimentos promocionais de agravos à saúde, lazer e cultura. No contexto da profissão do sexo, observa-se a vivência de vulnerabilidade fruto d exclusão intersetorial (educação e saúde), potencializados por tabus nas discussões sobre o câncer de pênis, fimose, higienização genital, uso de preservativo e a exposição ao HPV. Assim, esse estudo objetivou analisar as Representações Sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, ancorado no referencial teórico da Teoria das Representações Sociais de Moscovici e seguidores. Principiou-se no Centro de Referência LGBT da cidade do Recife (PE), Pernambuco, Brasil. As participantes foram travestis jovens, profissionais do sexo, entre os 18 aos 24 anos de idade, selecionadas pela técnica em cadeia Snowball. A definição da amostragem foi pelo critério de saturação. Para a produção dos dados empíricos foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com três questões norteadoras, dois gravadores MP3, um formulário de caracterização das participantes e o diário de campo. As entrevistas duraram em média 30 minutos, transcritas na íntegra e, posteriormente, validadas pelas participantes. Para a análise dos dados empíricos foi empregado o software IRAMUTEQ 0.7 que possibilitou a Classificação Hierárquica Descendente. O produto final resultou em um corpus dividido em 104 seguimentos de textos com 97,12% de aproveitamento. O dendograma demonstrou o corpus delimitado em cinco classes. A nomeação das classes se deu à luz da Teoria das Representações Sociais. A classe 2 foi denominada “A não familiarização e incompletude da doença”; A classe 1 “O câncer e o sentimento de finitude de vida”, a classe 5 “Convencionalismo no autocuidado na representação do corpo”; a classe 4 “Corporificação das ideias de fatores de risco e prevenção” e a classe 3 “O pênis como instrumento de desiderabilidade e trabalho”. As representações sociais das travestis profissionais do sexo foram atreladas as insuficientes informações da doença, como também a fragilidade de reorientação de cuidados sistemáticos para a promoção da saúde, à submissão do poder masculino sobre suas vidas e no papel que o pênis possui na vida das travestis que dispõem a profissão do sexo como meio de sobrevivência.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39478
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Enfermagem

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Alef Diogo da Silva Santana.pdf1,06 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons