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Título: Uso do Instagram no monitoramento de tartarugas marinhas no litoral de Pernambuco
Autor(es): LEITÃO, Alana Thais Teixeira da Silva
Palavras-chave: Testudines; Mídia social; Mergulho recreativo
Data do documento: 30-Out-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: LEITÃO, Alana Thais Teixeira da Silva. Uso do Instagram no monitoramento de tartarugas marinhas no litoral de Pernambuco. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Naufrágios foram acidentalmente e deliberadamente implantados em todo o mundo, tornando-se recifes artificiais e servindo de atrações turísticas e habitat de diversas espécies marinhas. Os mergulhadores recreativos costumam visitar os naufrágios e frequentemente postam imagens nas redes sociais. Assim, neste estudo objetivamos avaliar se as imagens postadas na plataforma Instagram podem ser utilizadas como fonte de dados complementar para levantamento de tartarugas marinhas em naufrágios e para acessar interações entre mergulhadores e tartarugas marinhas. Focamos no litoral do Estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, uma área com mais de 100 naufrágios. Nessa dissertação, apresentamos um capítulo inicial com um referencial teórico detalhando a temática deste estudo. Em seguida, apresentamos um capítulo com dados coletados a partir de imagens minadas da plataforma Instagram. Inspecionamos sistematicamente vídeos e fotos públicos postados no Instagram desde seu lançamento, em outubro de 2010, até abril de 2020. Usamos 20 tags em nossa busca sistemática que resultou em 2.353 imagens (210 vídeos e 2.143 fotos). A qualidade das imagens publicadas facilitou a identificação das espécies de tartaruga. Os vídeos postados permitiram acessar diferentes interações entre mergulhadores e tartarugas marinhas. Detectamos tartarugas em 10% das postagens coletadas, registrando três espécies: Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata e Caretta caretta. As tartarugas marinhas foram encontradas em 13 naufrágios de Pernambuco, todos com batimetria de até 30 m. Apesar de observarmos mais fotos do que vídeos como postagens, elas forneceram a mesma proporção de imagens de tartarugas de cada espécie. Registramos quatro tipos de interação mergulhador-tartaruga: "abordagem abrupta, perseguição, toque e pose". Classificamos as três primeiras como grandes perturbações, por alterarem o comportamento das tartarugas levando-as a fugirem. A interação 'pose' foi considerada como menor perturbação por não causar mudança aparente no comportamento da tartaruga. Nossos dados mostraram que o Instagram é uma ferramenta emergente com potencial para auxiliar pesquisas de tartarugas marinhas em naufrágios. Essas informações são essenciais para o manejo sustentável das atividades de mergulho recreativo na região, e podem auxiliar na seleção de locais de estudo ou na implementação de ações de conservação para esses animais.
Descrição: SANTOS, José Carlos Pacheco dos, também é conhecida em citações bibliográficas por: PACHECO, José Carlos
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39190
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Animal

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