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Título : Análise integrada dos espectros de tamanhos e assinaturas isotópicas da comunidade zooplanctônica ao largo do nordeste do Brasil
Autor : FIGUEIREDO, Gabriela Guerra Araújo Abrantes de
Palabras clave : Oceanografia; Gradiente costa – oceano; Zooplâncton; Espectros de tamanho; Isótopos estáveis
Fecha de publicación : 11-ago-2020
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : FIGUEIREDO, Gabriela Guerra Araújo Abrantes de. Análise integrada dos espectros de tamanhos e assinaturas isotópicas da comunidade zooplanctônica ao largo do nordeste do Brasil. 2020. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Resumen : O presente trabalho analisou a estrutura e organização das comunidades zooplanctônicas dos ambientes de plataforma continental e ilhas oceânicas em função dos espectros de tamanho e da sua assinatura isotópica. Foram realizadas coletas ao longo do litoral do nordeste brasileiro, que compreende a plataforma continental, quebra de plataforma e ambientes oceânicos. As amostras foram coletadas no âmbito do projeto “ABRACOS” entre setembro e outubro de 2015. As coletas do zooplâncton foram realizadas com o auxilio de redes do tipo bongo. Para a análise dos espectros de tamanho, as amostras foram fixadas em formol e analisadas através do sistema Zooscan. As amostras para análise isotópica foram congeladas e processadas para a obtenção dos valores de δ13C e δ15N. Vinte e sete taxa de zooplâncton foram registrados. Dentre eles, relatamos o primeiro registro de Firoloida desmarestia Lesueur (1817), de Fernando de Noronha e plataforma continental, ampliando sua distribuição geográfica e destacando a importância de estudos detalhados sobre a biodiversidade de plâncton de grande porte em oceanos tropicais. A estrutura da comunidade do zooplâncton diferiu entre as áreas de plataforma e ilhas oceânicas. Copepoda foi o grupo mais abundante em todas as áreas estudadas, porém em termos de biovolume, larvas de peixes e gelatinosos foram os mais dominantes. A análise dos espectros de tamanhos mostrou uma maior contribuição de organismos menores na plataforma continental, e uma maior contribuição de organismos maiores nos ambientes oceânicos. Investigando a relação entre o tamanho e a composição isotópica ao longo do gradiente costa oceânica, observamos que as classes de tamanho dos zooplâncton foram dominadas por copépodos, exceto pela maior fração de tamanho (> 2000μm), que mostrou um alto biovolume de quetognatos, decápodes e larvas de peixes. A matéria orgânica particulada mostrou δ13C consistentemente mais baixo que o zooplâncton, indicando uma seletividade de fontes alimentares ricas em δ13C pelo zooplâncton. O δ15N e o nível trófico do zooplâncton apresentou um aumento conforme o aumento do tamanho corporal. O δ15N da fração de tamanho de 200 - 500μm foi usado como baseline para a estimativa de níveis tróficos. As áreas oceânicas apresentaram um valor de δ15N mais alta que a plataforma continental e as áreas de quebra de plataforma. Os valores de δ15N produziram um padrão consistente de aumento log-linear no nível trófico com o aumento do tamanho, em todas as áreas. A escolha dos valores do fator de enriquecimento trófico (TEF) alterou apenas ligeiramente as inclinações log10 (tamanho do corpo) versus nível trófico. Porém, essa escolha teve um efeito considerável nas estimativas da razão tamanho predador/presa e razão de massas predador/presa. Usar um TEF acima de 2.3 leva a estimativas irrealistas das razões. Esta tese forneceu resultados inéditos sobre distribuição de abundância, biovolume, espectros de tamanho e isótopos estáveis do zooplâncton ao longo da costa do nordeste brasileiro, obtendo dados para o entendimento da estrutura e organização do zooplâncton em função dos espectros de tamanho. O uso integrado das análises de isótopos com a análise de classes de tamanho contribui para o estudo da ecologia trófica nessas áreas.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39160
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Oceanografia

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