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Título : Trajetórias de adolescentes negros e periféricos da cidade do Recife e o cuidado em saúde mental
Autor : FERREIRA, Rafael de Paula Lima
Palabras clave : Psicologia; Juventude – Adolescência; Preconceito; Fortalecimento – Potencialização; Proteção Integral – Assistência médica; Saúde Mental
Fecha de publicación : 17-ago-2020
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : FERREIRA, Rafael de Paula Lima. Trajetórias de adolescentes negros e periféricos da cidade do Recife e o cuidado em saúde mental. 2020. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Resumen : Esta pesquisa tem como objetivo analisar a perspectiva de adolescentes negros e periféricos sobre os principais aspectos que constituem suas trajetórias existenciais até o atual contexto de judicialização de suas vidas em um dispositivo territorial de Saúde Mental. Para isso, buscaremos identificar as experiências com racismo vivenciadas pelos sujeitos; compreender os impactos afetivos e as resistências produzidas por eles diante das violências que acometem suas vidas; e investigar o lugar de um CAPS como possível equipamento participante na produção de resistências. O estudo fundamenta-se na Psicologia Social em diálogo com perspectivas pós-estruturalistas e decoloniais. Escolhemos como lócus de pesquisa um CAPS AD da cidade de Recife, especializado no atendimento de adolescentes que fazem uso problemático de álcool e outras drogas. Foram entrevistados quatro sujeitos que estão sendo acompanhados pelo serviço por determinação judicial. Para a análise, utilizamos a perspectiva metodológica da Análise Temática com a finalidade de delimitar e discutir as marcas de opressões e resistências que se destacam nos discursos dos adolescentes. Foram identificadas diversas situações de discriminação racial experimentadas, principalmente, através de estigmatizações cotidianas e da violência institucional praticada por policiais. Apesar do sofrimento manifesto na forma de sentimentos de mágoa, humilhação e desvalor, os adolescentes conseguem desenvolver posturas ético-estético-políticas frente à vida, as quais operam na condição de resistências a mecanismos de poder que se empenham em desumanizá-los e exterminá-los. Constatamos, ainda, que a chegada dos participantes desta pesquisa ao CAPS colaborou para o fortalecimento e a potencialização de suas vidas, por meio do reconhecimento deles enquanto sujeitos de direitos. O estudo concluiu que as trajetórias de vida desses adolescentes servem como referências para o fomento de rupturas com produções discursivas e práticas puramente criminalizadoras e patologizantes disseminadas na sociedade brasileira.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39049
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia

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