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Título: Prolactina como toxina urêmica : relação entre prolactina e citocinas inflamatórias em pacientes em hemodiálise
Autor(es): DOURADO, Marclébio Manuel Coêlho
Palavras-chave: Prolactina; Hemodiálise; Citocinas; Interleucina-6; Interleucina-10
Data do documento: 24-Set-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: DOURADO, Marclébio Manuel Coêlho. Prolactina como toxina urêmica: relação entre prolactina e citocinas inflamatórias em pacientes em hemodiálise. 2020. Tese (Doutorado em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Doença renal crônica (DRC) tem uma prevalência elevada e crescente na população geral, principalmente porque as principais causas de injúria renal são diabetes mellitus (DM) e hipertensão (HAS). DRC tem alta morbidade e está associada a aumento de mortalidade cardiovascular, com 5 a 10 milhões de mortes atribuíveis anualmente em todo o mundo. Fatores de risco cardiovascular tradicionais, como DM, HAS, hipertrofia ventricular esquerda e doença vascular periférica, são muito prevalentes nessa população. No entanto, esta população também está exposta a fatores de risco não tradicionais como hiperfosfatemia, hiperparatireoidismo, inflamação e anemia. Prolactina pode entrar neste contexto já que se acumula no sangue com perda da função renal, também atua na cascata de inflamação como citocina inflamatória, e está associada a aumento do risco cardiovascular devido a mecanismos ainda incertos. Objetivo desta tese foi levantar os principais pontos entre prolactinemia e DRC avaliando, de forma inédita, a relação entre hiperprolactinemia e citocinas inflamatórias em pacientes em hemodiálise. Foi realizado um estudo de corte transversal com pacientes em um único centro de hemodiálise, idade superior a 18 anos, mais de 6 meses em hemodiálise intermitente e com acesso vascular definitivo fístula arteriovenosa. Foram excluídos aqueles com infecções virais ou bacterianas ativas; com hipotireoidismo (diagnosticado com base em níveis de levotiroxina ou hormônio da tireóide> 5 mU / L) ou câncer ativo; usuários de medicamentos conhecidos por elevar os níveis de prolactina (por exemplo, amitriptilina, citalopram, escitalopram, fluoxetina, paroxetina, entre outros); gestantes e lactantes; em uso de imunossupressores; e pacientes com doenças hepáticas crônicas. Nos pacientes incluídos foram avaliados parâmetros clínicos e bioquímicos, além da dosagem de prolactina e painel de citocinas inflamatórias [(interleucina (IL) -2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon gama (IFN-γ)]. Os dados de pacientes com prolactina elevada foram comparados com os dos pacientes com o hormônio normal. Dos 361 pacientes regulares no serviço, 111 foram incluídos no estudo, com hiperprolactinemia em 61 pacientes (54,95%). Não houve diferença estatística em relação à idade, sexo, índice de massa corporal ou etiologia da DRC em pacientes com hormônio normal e elevado. Em relação ao tempo de hemodiálise - em média, pacientes com prolactina elevada estavam em terapia há 111,4 meses, enquanto pacientes com hormônio normal em média há 73,65 meses (p = 0,016). Parâmetros laboratoriais como hemoglobina, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, perfil lipídico, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio também foram semelhantes nos 2 grupos. Em relação às citocinas inflamatórias, os pacientes com prolactina elevada apresentaram níveis mais altos de IL-6 e menor IL-10, com significância estatística (p <0,001 ep 0,046, respectivamente). Em relação ao nível sérico de prolactina, houve correlação positiva com os níveis séricos de IL-6 (R = 0,44, p <0,0001); enquanto que em relação à IL-10 a correlação foi inversamente proporcional e estatisticamente significativa (R = 0,2, p <0,046). Portanto, pacientes em hemodiálise apresentaram alta prevalência de hiperprolactinemia, e esta elevação hormonal mostrou-se associada a aumento da interleucina-6 e redução de interleucina-10.
Descrição: SILVA JÚNIOR, Amaury Cantilino da, também é conhecido em citações bibliográficas por: CANTILINO, Amaury
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39039
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

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