Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38970
Compartilhe esta página
Título: | Submarinos para quê? : condicionantes estratégicos do reaparelhamento da Força de Submarinos do Brasil |
Autor(es): | SOUZA, Deywisson Ronaldo Oliveira de |
Palavras-chave: | Ciência Política; Poder militar; Relações internacionais; Brasil – Relações exteriores; Brasil – Defesa; Submarinos |
Data do documento: | 20-Fev-2020 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SOUZA, Deywisson Ronaldo Oliveira de. Submarinos para quê?: condicionantes estratégicos do reaparelhamento da Força de Submarinos do Brasil. 2020. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | Apresenta-se um modelo explicativo do esforço de modernização da Força de Submarinos do Brasil. O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) consiste na produção de quatro submarinos convencionais e a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. A Tese busca responder como a modernização trazida pelo PROSUB é condicionada por objetivos políticos, estratégicos e táticos em três esferas de interesses: (1) em nível regional, em que o país busca a promoção da estabilidade regional e a consolidação da sua liderança; (2) para a defesa das reservas de petróleo em águas profundas, da proteção da Amazônia Azul e as vias de comércio exterior; e por (3) interesses de nível global, em que o país busca ampliar a sua inserção e adquirir uma vaga permanente no CSONU. A hipótese de trabalho é a de que os submarinos, como armas de guerra com atributos táticos, de agressão e diplomáticos, induzem projeção de poder útil para a concretização desses objetivos de defesa e política externa. A pesquisa é qualitativa e apresenta uma metodologia baseada no método histórico-comparativo (MHC). Assim, foi possível identificar o encadeamento de fatos carregados de partículas de evidências que expressam o nexo entre os três condicionantes e o fenômeno analisado. Os documentos declaratórios de defesa foram peças relevantes, pois neles estão contidos os vestígios que conduzem até as evidências e aos fatos cruciais. A literatura que discute as políticas externa e de defesa brasileiras, bem como artigos sobre os atributos dos submarinos, compuseram as fontes secundárias consultadas. O encadeamento dos fatos constatou a gradativa mudança no que se refere à instrumentalidade do poder militar pela política externa. Os submarinos, no nível regional, compõem esse processo em que o elemento castrense passou a contribuir para as estratégias de fortalecimento da influência brasileira. Tais embarcações, também promovem uma mudança no equilíbrio de poder na região, incrementam a capacidade militar brasileira e a distancia dos países vizinhos. Tanto no nível regional quanto global, o PROSUB efetiva a demonstração simbólica de força/ostentação, útil em barganhas e negociações, gera prestígio e uma reputação positiva sobre capacidades brasileiras, capazes de alterar as visões sobre o poderio da nação. No tocante a defesa da Amazônia Azul, os submarinos se adequam as exigências de negação do uso do mar e controle de áreas, contribuindo para a dissuasão. Embora não garanta o ingresso no CSONU como membro permanente, o submarino nuclear sinaliza que o país está mais disposto a encarar os custos e responsabilidades inerentes a uma posição de global power. |
Descrição: | OLIVEIRA, Marcos Aurélio Guedes de, também é conhecido em citações bibliográficas por: GUEDES DE OLIVEIRA, Marcos Aurélio |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38970 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Ciência Política |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Deywisson Ronaldo Oliveira de Souza.pdf | 2,27 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons