Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38948
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | LAGE, Allene Carvalho | - |
dc.contributor.author | SANTANA, José Diêgo Leite | - |
dc.date.accessioned | 2021-01-05T19:06:35Z | - |
dc.date.available | 2021-01-05T19:06:35Z | - |
dc.date.issued | 2020-02-10 | - |
dc.identifier.citation | SANTANA, José Diêgo Leite. A (re)invenção dos corpos do sul e as pedagogias africanas no enfrentamento à colonialidade do se. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) - Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38948 | - |
dc.description.abstract | Os corpos são territórios, discursos, carne, cultura e política. Por meio deles, a colonialidade entra na disputa de poder sobre a existência do Ser. O corpo padece os suplícios do dominador. Dele se tenta retirar todas as suas potencialidades e suas construções, suas contradições e suas singularidades; ele é expulso de si mesmo, na tentativa colonial de territorializá-lo a partir de suas demandas. Dele se quer um corpo inerte, moribundo, automático e não afetivo. Não é, porém, todo corpo que é disputado pelo colonizador: ele trava batalha com outros corpos que não aqueles brancos e eurocêntricos. Eles são racializados, capitalizados, generificados e sexualizados a partir das demandas coloniais. Sua existência é negada através do silenciamento de sua história e de suas lutas, bem como da subalternização, naturalizada e legitimada por narrativas coloniais. Mas os corpos começaram a se levantar, gritar, a romper com as naturalizações impostas pela colonialidade. Saíram das margens e começaram a criar centros outros de produções do conhecimento. Rasgaram os cânones da racionalidade totalitária e empreenderam narrativas outras. Para isso, os corpos silenciados passam a produzir uma pedagogia própria para a liberdade. Trata-se de uma liberdade que nasce no próprio corpo e que se compromete com o Ser e com a libertação do Outro também. Esses corpos, inspirados nas Epistemologias do Sul e metaforicamente chamados de Corpos do Sul, são expressões da insubmissão epistemológica que criam múltiplos centros de produção do conhecimento e que se relacionam com esses centros em uma manifestação simbiótica, pois sabem que as pontes são mais necessárias que os muros. Uma das pedagogias que criam esses corpos vitoriosos e insubmissos são as pedagogias africanas, que convidam para o processo de conscientização do Ser e oferece meios para que a luta aconteça nos territórios epistemológicos marginalizados e invisibilizados. São, pois, as pedagogias africanas que coroam o Corpo do Sul e possibilitam uma outra relação além da colonial que se localiza em apenas dois polos: dominador e dominado. Assim, esta pesquisa apresenta a seguinte questão: “De quais modos as Pedagogias Africanas contribuem para o enfrentamento da Colonialidade do Ser e para a ressignificação dos Corpos do Sul?”. O objetivo geral é compreender de quais modos as Pedagogias Africanas contribuem para o enfrentamento da Colonialidade do Ser e para a ressignificação dos Corpos do Sul. A construção teórico-metodológica foi a afrocentricidade. As referências teóricas nascem da necessidade epistêmica, bem como da coerência metodológica, de se pensar desde África e com África, de modo que os autores e autoras são em sua maior parte, africanos e/ou afrodiaspóricos. Esta pesquisa foi realizada em uma escola na cidade de Arcoverde – PE. A escolha do município se deu em virtude de existir um programa de escola em tempo integral pensada para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e que tem uma proposta pedagógica outra, a saber, próxima dos princípios africanos. As nossas conclusões apontam as pedagogias africanas e outras que delas se aproximam como possíveis de conectar as experiências dos corpos subalternizados e de seus conhecimentos e saberes. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Teoria do conhecimento | pt_BR |
dc.subject | Epistemologia social - Arcoverde (PE) | pt_BR |
dc.subject | Afrocentrismo | pt_BR |
dc.title | A (re)invenção dos corpos do sul e as pedagogias africanas no enfrentamento à colonialidade do ser | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5676469824903430 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8659756009849404 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA | pt_BR |
dc.description.abstractx | Bodies are territories, discourses, meat, culture, and politics. Through them, coloniality enters the power struggle over the existence of Being. The body suffers the torment of the dominator. One tries to remove all its potentialities and its constructions, its contradictions, and its singularities; he is expelled from himself, in the colonial attempt to territorialize him based on his demands. He wants an inert, dying, automatic and non-affective body. However, it is not everybody that is disputed by the colonizer: he fights with bodies other than those white and Eurocentric. They are racialized, capitalized, gendered, and sexualized based on colonial demands. Its existence is denied through the silencing of its history and its struggles, as well as the subordination, naturalized and legitimized by colonial narratives. But the bodies began to rise, to scream, to break with the naturalizations imposed by coloniality. They left the margins and started to create other centers to produce knowledge. They tore the canons of totalitarian rationality and took on other narratives. For this, the silenced bodies start to produce their own pedagogy for freedom. It is a freedom that is born in the body itself and that is committed to Being and to the liberation of the Other as well. These bodies, inspired by Southern Epistemologies and metaphorically called Southern Bodies, are expressions of epistemological insubmission that create multiple centers of knowledge production and that relate to these centers in a symbiotic manifestation, because they know that bridges are more necessary than the walls. One of the pedagogies that create these victorious and insubmissive bodies are the African pedagogies, which invite to the process of awareness of Being and offer means for the struggle to take place in marginalized and invisible epistemological territories. It is, therefore, the African pedagogies that crown the Southern Body and enable a relationship other than the colonial one that is in only two poles: dominator and dominated. Thus, this research presents the following question: "In what ways do African Pedagogies contribute to the confrontation of the Coloniality of Being and to the redefinition of the Southern Bodies?". The general objective is to understand the ways in which African Pedagogies contribute to the confrontation of the Coloniality of Being and to the redefinition of the Southern Bodies. Theoretical and methodological construction was Afrocentricity. Theoretical references are born from the epistemic need, as well as from the methodological coherence, of thinking from Africa and with Africa, so that the authors and authors are mostly Africans and/or aphrodiaspores. This research was carried out in a school in the city of Arcoverde – PE. The choice of the municipality was due to the existence of a full-time school program designed for the Early Years of Elementary Education and which has a different pedagogical proposal, namely, close to African principles. Our conclusions point to African pedagogies and others that approach them as possible to connect the experiences of subordinate bodies and their knowledge and knowledge. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Educação Contemporânea / CAA |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO José Diêgo Leite Santana.pdf | 2,96 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons