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Título: Incongruências entre o saber e o fazer: uma teoria fundamentada sobre atualização profissional no contexto da síndrome congênita do Zika vírus
Autor(es): SOARES, Priscila Pedrosa
Palavras-chave: Zika vírus; Cuidado da Criança; Teoria Fundamentada em Dados; Educação Continuada; Pesquisa Médica Translacional
Data do documento: 20-Mar-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SOARES, Priscila Pedrosa. Incongruências entre o saber e o fazer: uma teoria fundamentada sobre atualização profissional no contexto da síndrome congênita do Zika vírus. 2020. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A Pesquisa Médica Translacional preconiza que as informações científicas geradas pelas pesquisas passem por diversos processos até chegar a ser objeto de atualizações profissionais Entretanto, a epidemia do Zika em 2015 mostrou-se diferente das epidemias relatadas anteriormente pela agressividade viral e dentre os muitos estudos publicados neste sentido, poucos procuraram entender o processo de atualização profissional (AP) dentro do contexto de uma doença nova. Portanto, esse estudo buscou construir uma teoria que explique o processo de AP de profissionais da rede básica e hospitalar sobre Síndrome Congênita do Zika (SCZ) na cidade do Recife. Trata-se de um estudo exploratório transversal com metodologia qualitativa, que teve como arcabouço teórico-metodológico a Teoria Fundamentada em Dados. Foram incluídos na amostra os enfermeiros que realizavam assistência em puericultura na Estratégia de Saúde da Família, médicos que atuavam em emergências pediátricas, médicos que prestavam assistência em sala de parto nas unidades de saúde terciárias, além de suas respectivas chefias e um pesquisador da área. A teoria evidenciou que os profissionais dividiram as estratégias educacionais em “Passado” (durante a epidemia) e “Presente” (pós-epidemia). As estratégias do “Passado” foram motivadas pelos sentimentos, pelo contato com os pacientes SCZ, pela história de vida pessoal (principalmente por gestação) e pela exposição midiática das crianças afetadas. Já no “Presente” a incidência de SCZ diminuiu e o contato com os pacientes (laboral ou pela mídia) cessou, uma vez que os pacientes afetados passaram a ser atendidos por uma rede de cuidados especializados Observou-se que apesar dos profissionais classificarem como “importante” manter-se atualizado sobre SCZ, o processo de AP não mais acontecia, caracterizando uma incongruência. Identificou-se que os profissionais não tinham um método efetivo de comunicação com as autoridades de saúde, e que alguns deles utilizaram mídias sociais para compartilhamento de informações entre si durante a epidemia. Percebeu-se também que algumas etapas do processo translacional de pesquisa médica não aconteceram, gerando ambiguidades nas informações que chegaram à rede assistencial e trazendo importante insegurança aos profissionais. Portanto, tendo como contexto a epidemia do Zika, esse estudo traz à tona a necessidade de uma estratégia de AP eficaz. Para isso, sugerese o desenvolvimento de uma ferramenta informatizada para plataforma móvel que permita o compartilhamento de informações de qualidade para os profissionais que estão na linha de assistência durante emergências de saúde pública.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38834
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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