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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38821

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Título: Obesidade, práticas e sistemas de representações sociais
Autor(es): CORREIA, Clarissa Cristina Gonçalves
Palavras-chave: Psicologia; Peso corporal - Distúrbios do metabolismo; Teoria das representações sociais; SRS; Práticas reis - Atos
Data do documento: 14-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CORREIA, Clarissa Cristina Gonçalves. Obesidade, práticas e sistemas de representações sociais. 2020. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A obesidade é uma condição multifatorial, caracterizada pelo acúmulo de adiposidade no corpo. Contudo, vem-se considerando tal fenômeno como um problema social, extrapolando os âmbitos da saúde e do corpo, evidenciando-se a necessidade que os sujeitos têm de se ajustar às normas e expectativas sociais. Esta pesquisa objetivou investigar os Sistemas de Representações Sociais (SRS) que dão sentido ao fenômeno da obesidade, construídos por grupos de sujeitos obesos com maneiras distintas de lidar com o fenômeno. O Estudo A comparou indivíduos obesos que não fazem qualquer tipo de tratamento para a obesidade (Grupo 01), pessoas que estão em tratamento clínico (Grupo 02), e indivíduos que estão em processo pré-operatório de cirurgia bariátrica (Grupo 03). Foram entrevistados 06 participantes em cada grupo, a partir de um roteiro semiestruturado. O Estudo B aprofundou o processo de ancoragem dos SRS estudados, analisando conteúdos explicitados por 08 profissionais de saúde especialistas na área (cirurgiões bariátricos, endocrinologistas, nutricionistas e educadores físicos). Todas as entrevistas foram áudio-gravadas e transcritas, e as análises realizadas a partir do IRAMUTEQ e da Análise Temática de Conteúdo, de Bardin. O Estudo A apontou que os SRS construídos pelos grupos são semelhantes, compostos pelos objetos “obesidade”, “corpo”, “beleza”, “saúde/doença”, “alimentação” e “cirurgia bariátrica”, mas diferem nas representações sociais associadas a cada um deles e suas relações, devido às práticas sociais desempenhadas no lidar com a obesidade. No Estudo B, percebeu-se que a obesidade é concebida como uma doença causada pela ingestão de alimentos hipercalóricos, potencializada por predisposições genéticas, incompatível com um estado de saúde e que precisa ser combatida clínica ou cirurgicamente. Praticamente não foram observadas discussões sobre os determinantes sociais envolvidos na obesidade, como escolaridade, classe socioeconômica e gênero, e as repercussões que a pressão para o emagrecimento irrestrito pode causar, como conflitos sociais e psicológicos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38821
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