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Título: Gênero, sexualidade e prisão : modos de vida das pessoas LGBTs encarceradas em uma ala específica para essa população dentro de um presídio pernambucano
Autor(es): SILVA, Priscila Carla Gonzaga da
Palavras-chave: Psicologia; Identidade de gênero; Homossexualidade masculina; Sexo; Prisão
Data do documento: 30-Jul-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Priscila Carla Gonzaga da. Gênero, sexualidade e prisão: modos de vida das pessoas LGBTs encarceradas em uma ala específica para essa população dentro de um presídio pernambucano. 2020. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Esse estudo investigou como o gênero e a sexualidade organizam os modos de vida das pessoas LGBTs em situação de privação de liberdade, em uma ala específica para essa população no cárcere Pernambucano, frente às tecnologias de poder (discursos, regras, práticas, saberes etc.). A etnografia foi a técnica utilizada para desbravar a ala LGBT, cenário dessa pesquisa. Realizamos nove entrevistas semiestruturadas que buscaram compreender como se desenrolava o cotidiano dessa população. A técnica de Observação Participante e o Diário de Campo foram instrumentos importantes para capturar e registrar os dados que não foram expressos verbalmente. O material coletado foi submetido à Análise Categorial dos Conteúdos e discutidos em dois eixos analíticos. O primeiro caracterizou os estilos corporais performados no espaço, apontando o sistema de hierarquias de gênero como regulador dos modos de vida dessa população. O gênero vai dizer quem pode ingressar na ala e como as relações entre seus habitantes e com os demais detentos vão se desdobrar. Os marcadores sociais (raça, classe, território etc.) foram apontados como fatores interseccionais nas relações de poder lá produzidas. O segundo eixo tratou das relações afetivo-sexuais-conjugais e eróticas das visitas dos familiares e da relação da população da ala com a equipe profissional da unidade. Identificamos que as práticas sexuais desses sujeitos são gerenciadas a partir de categorias simbólicas performadas e serão acionadas através dos dispositivos de sexualidade. Notamos diferenças impostas aos familiares das pessoas LGBTs que irão visitar e assimetrias nas relações da equipe profissional para com as pessoas da ala, em virtude do gênero e da sexualidade. Ainda que regulados pelos sistemas de hierarquias de gênero, esse espaço parece servir para que a população LGBT encarcerada sobre(viva) dentro da prisão, permitindo que esses sujeitos se inventem, estilizem suas corporeidades e desenvolvam seus afetos e suas sexualidades.
Descrição: NASCIMENTO, Luís Felipe Rios do, também é conhecido em citações bibliográficas por: RIOS, Luis
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38711
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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