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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38633
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Título: | Encapsulação da oncocalixona A em nanopartículas de poliisobutilcianoacrilato-fucana e avaliação da atividade antiproliferativa |
Autor(es): | CAVALCANTI, Iago Dillion Lima |
Palavras-chave: | Nanopartículas; Sobrevivência celular; Polissacarídeos; OncoA; Poli-isobutilcianoacrilato |
Data do documento: | 20-Fev-2020 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | CAVALCANTI, Iago Dillion Lima. Encapsulação da oncocalixona A em nanopartículas de poliisobutilcianoacrilato-fucana e avaliação da atividade antiproliferativa. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
Abstract: | A Cordia oncocalyx Allemão é uma planta pertencente à família Boraginaceae, cuja importância clínica é associada a presença de compostos com estrutura quinona, sendo a oncocalixona A (OncoA) o mais abundante, que apresenta atividades antitumoral, antiinflamatória, antioxidante e hipoglicêmica. No entanto, estes compostos possuem limitações farmacêuticas devido a toxicidade renal, cardíaca e pulmonar. Neste contexto, o objetivo do estudo foi encapsular a OncoA em nanopartículas de poli-isobutilcianoacrilato revestidas com fucana (OncoA-NP-Fuc), caracterizar físicoquimicamente, avaliar a estabilidade e atividade antiproliferativa frente a células MDA-MB-231, a fim de produzir sistemas contendo características físico-químicas promissoras para aplicação na terapêutica do câncer. Os resultados obtidos nas análises de Infravermelho (FT-IR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) e Termogravimetria (TG) de OncoA-NP-Fuc comprovam o desenvolvimento de nanopartículas contendo a OncoA, com tamanho de partícula 305 ± 6,49 e taxa de encapsulação do fármaco de 101,5±1,4%. Além disso, as nanopartículas apresentam-se estáveis quanto ao tamanho e carga de superfície, quando armazenadas a 4ºC durante 7 meses. Quando em contato com meio gástrico simulado o tamanho médio das nanopartículas (NP-Fuc) foi aumentado 245 nm para 287,9 nm em 30 minutos, permanecendo constante durante duas horas. Ao contrário, quando em contato com o fluido intestinal e sanguíneo simulados o tamanho médio das partículas diminuiu de 245 nm para 214,9 e 218,9 nm respectivamente, permanecendo constante durante duas horas. As nanopartículas são compatíveis com sangue humano, não induzindo a hemólise, mesmo em alta concentração (330 µM). A encapsulação da OncoA nas nanopartículas potencializou a atividade antiproliferativa (IC50 de 10,5±0,74 µM) com relação a OncoA (20,8±1,36 µM). A captura celular das nanopartículas foi observada por microscopia de fluorescência tanto através da autofluorescência da OncoA nanoencapsulada quanto da marcação com rodamina. Além disso, inibiu a migração celular em 24 horas e promoveu atividade antiproliferativa das células MDA-MB-231 em até 72 horas, mesmo em concentrações abaixo da IC50 (3,13 µM). OncoA-NP-Fuc apresenta-se como um sistema promissor para potencializar o efeito antiproliferativo e inibidor de migração celular da OncoA. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38633 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas |
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