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Título: Revestimento comestível de quitosana-frutose no biocontrole de Colletotrichum siamense no pós-colheita de goiaba (Psidium guajava L.)
Autor(es): MACEDO, Isabella Teodora de Freitas Pontes
Palavras-chave: Frutas; Reação de Maillard; Fungos; Antracnose
Data do documento: 28-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MACEDO, Isabella Teodora de Freitas Pontes. Revestimento comestível de quitosana-frutose no biocontrole de Colletotrichum siamense no pós-colheita de goiaba (Psidium guajava L.). 2020. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A deterioração física pelo desenvolvimento de fitopatógenos em goiabas (Psidium guajava L.) limitam sua vida após a colheita. Dentre as doenças que causam perdas póscolheitas em goiabas, a antracnose é a mais preocupante em virtude dos severos sintomas que acometem a fruta. O controle da antracnose tem sido feito fundamentalmente por aplicação de fungicidas sintéticos, os quais ocasionam impactos negativos ao meio ambiente e à saúde dos consumidores. Dessa forma, outros métodos têm sido estudados em substituição a esses compostos, incluindo polímeros com capacidade de formar revestimentos comestíveis, como a quitosana (QUI), devido a sua reconhecida ação antimicrobiana. Tal propriedade pode ser potencializada quando a QUI é modificada quimicamente. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica da quitosana-frutose (QF), obtida através da reação de Maillard (RM), para o controle da antracnose causada por Colletotrichum siamense (C. siamense), bem como para a extensão da vida de prateleira e manutenção da qualidade de goiabas variação ‘Pedro Sato’. Foram realizadas as análises in vitro para avaliação dos efeitos da QF sobre o crescimento micelial radial. Também foram realizados os ensaios para verificação do efeito do revestimento de QF sobre o desenvolvimento de antracnose causada pelas diferentes cepas do fungo em goiabas armazenadas a 25 ºC por nove dias. Os efeitos da aplicação do revestimento sobre os parâmetros de qualidade pós-colheita foram avaliados por meio de análises físico-químicas. A utilização da QF (6, 5, 4, 3 mg/mL) foi eficaz em inibir o crescimento de todas as cepas de C. siamense testadas. A aplicação de revestimentos contendo QF (8, 4 ou 2 mg/mL) resultou na redução da severidade das lesões típicas de antracnose ao longo do armazenamento em goiabas artificialmente infectadas com as cepas testadas. A severidade das lesões de antracnose nas goiabas revestidas com QF foi menor do que nas goiabas controle, revestidas com glicerol 1%. A aplicação dos revestimentos de QF também foram eficazes em retardar o amadurecimento da goiaba, proporcionando a retenção da firmeza da casca e da polpa, redução da perda de peso, retenção da vitamina C e aumento da acidez, provavelmente pela redução da degradação de ácidos orgânicos. Foi observado ainda atraso no desenvolvimento da cor das frutas. Estes resultados demonstram que a aplicação dos revestimentos de QF pode ser uma tecnologia eficaz para o controle de antracnose e na melhoria da qualidade pós-colheita em frutos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38588
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Nutrição

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