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Título : Análises da ictiofauna marinha e habitats associados através de vídeos subaquáticos
Autor : BARROS, Maria Jacqueline Gomes de
Palabras clave : Oceanografia; Distribuição de peixes; Arrasto de fundo; Capturabilidade; Zonas mesofóticas
Fecha de publicación : 2-mar-2020
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BARROS, Maria Jacqueline Gomes de. Análises da ictiofauna marinha e habitats associados através de vídeos subaquáticos. 2020. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Resumen : Vídeos vêm sendo utilizados em estudos marinhos por aproximadamente 70 anos e têm sido aplicados como uma alternativa ou complemento a outras técnicas de estudo do ambiente marinho. A aplicação desta tecnologia é prática e produz um registro permanente de dados que podem ser analisados diversas vezes. Neste trabalho foram utilizadas técnicas de vídeos em duas situações: 1) para avaliar a capturabilidade de peixes pela pesca de arrasto de fundo e seu impacto na plataforma continental do Nordeste do Brasil (5ºS - 9ºS) e 2) para estudar a distribuição da ictiofauna ao longo da plataforma insular de Fernando de Noronha, Brasil. No primeiro estudo foram comparadas as assembleias de peixes capturadas em arrastos de fundo científicos, com as que foram amostradas a partir de vídeos (oriundos de uma câmera acoplada a rede) realizados simultaneamente. Não houve diferença significativa entre a estrutura das assembleias de peixes dos arrastos e dos vídeos. Porém, foram observadas tendências de capturabilidade relacionadas ao comportamento, morfologia e capacidade natatória dos peixes. Também foram quantificadas por meio dos vídeos 168 esponjas, as quais majoritariamente eram arrancadas ao entrar em contato com a rede de arrasto. Os vídeos demonstraram ser uma alternativa científica eficiente para o levantamento da abundância e distribuição dos peixes marinhos. Além disso, confirmaram o impacto negativo da pesca de arrasto nos fundos carbonáticos, tornando este tipo de pesca nessas zonas um risco ambiental. No segundo estudo foi utilizado o método “tow video” para avaliar a distribuição por habitat e por profundidade da ictiofauna. Foram registradas longas extensões de rodolitos, agregações de peixes na quebra da plataforma e um novo registro de espécie em Fernando de Noronha: Prognathodes guyanensis. Além disso, vimos que a estrutura das assembleias de peixes é diferente entre o Mar de Dentro e Mar de Fora, bem como entre as categorias de profundidade: Rasa (0 – 30 m) e Mesofóticas (abaixo de 30 m); e entre as zonas Mesofótica Superior (30 – 60 m) e Mesofótica Média (60 – 90 m). A técnica utilizada de “tow video” demonstrou ser uma metodologia eficaz e promissora para a observação e monitoramento de assembleias de peixes em ecossistemas de alta diversidade.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38012
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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