Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37702

Comparte esta pagina

Título : Distrofia muscular de Duchenne : correlação genótipo-fenótipo
Autor : COVALESKI, Anna Paula Paranhos Miranda
Palabras clave : Distrofia muscular de Duchenne; Genótipo; Fenótipo
Fecha de publicación : 12-abr-2019
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : COVALESKI, Anna Paula Paranhos Miranda. Distrofia muscular de Duchenne: correlação genótipo-fenótipo. 2019. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Resumen : A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença ligada ao X, que se apresenta na infância precoce com fraqueza muscular proximal. Os pacientes não tratados tornam-se cadeirantes ao redor de 12 anos e o óbito ocorre devido a complicações cardiorrespiratórias. A doença ocorre devido a uma mutação do gene da distrofina. Não se sabe o motivo pelo qual apenas alguns pacientes apresentam deficiência intelectual e o porquê alguns pacientes têm comprometimento cardíaco mais severo, que já se apresentam em fases iniciais da doença, ou perda da marcha mais precoces. O objetivo deste estudo é caracterizar o fenótipo e o genótipo dos pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne e fazer uma correlação genótipo-fenótipo. A análise fenotípica foi realizada através de: idade de perda da marcha, comprometimento cardíaco – distúrbio de condução/arritmia ou miocardiopatia – e comprometimento intelectual. A descrição das mutações genéticas foi agrupada em grandes mutações (deleções e duplicações) e pequenas mutações (mutações nonsense, missense, pequenas deleções, pequenas inserções/duplicações ou mutações em sítios de splice). Os locais das mutações foram mapeados no gene da distrofina. A análise dos dados clínicos foi realizada em relação às seguintes localizações das mutações no gene da distrofina: antes e depois do éxon 30, antes e depois do éxon 45 e antes e depois do éxon 55, que representam os locais responsáveis pelas respectivas isoformas da distrofina: Dp260, Dp140 e Dp116. Este estudo é observacional, descritivo, do tipo corte transversal. Foram estudados 120 pacientes com diagnóstico de Distrofia Muscular de Duchenne confirmados por exame molecular. 43 pacientes haviam realizado teste psicométrico e 61 avaliação cardiológica atual. A mediana de idade de perda de marcha foi 10 anos e do Quociente de Inteligência total foi de 65 pontos. A frequência de distúrbio de condução e/ou arritmia foi de 54% dos pesquisados e 46% apresentavam sinais no ecocardiograma de miocardiopatia. 16 apresentavam tanto distúrbio de condução e/ou arritmia, como miocardiopatia. Deleção foi o tipo de mutação com a mais alta frequência percentual (60.8%). As mutações do tipo duplicações, nonsense, pequenas deleções e splice site mutations ocorreram com frequências aproximadamente iguais a 10%. Em relação à localização das mutações no gene da distrofina, houve diferentes características na distribuição, a depender do tipo de mutações. Não houve significância estatística para as análises da correlação genótipofenótipo, exceto em relação ao QI verbal. A mediana do QI verbal foi de 73 para o grupo com mutações antes do exon 55 e 63 para o grupo com mutações após o exon 55. Não foram observadas associações entre os locais de mutações no gene da distrofina e a idade de perda de marcha ou comprometimento cardíaco.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37702
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Anna Paula Paranhos Miranda Covaleski.pdf1,11 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons