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Título: Ocorrência do anticorpo anti-anéis e bastões antes e depois do tratamento da hepatite c com os novos antivirais de ação direta
Autor(es): SACERDOTE, Ana Beatriz da Silva
Palavras-chave: Hepatite C; Autoanticorpos; Ribavirina; Antivirais
Data do documento: 27-Abr-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SACERDOTE, Ana Beatriz da Silva. Ocorrência do anticorpo anti-anéis e bastões antes e depois do tratamento da hepatite c com os novos antivirais de ação direta. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
Abstract: Introdução: O vírus da Hepatite C (HCV) causa elevada morbimortalidade e se associa a manifestações extra-hepáticas autoimunes. Recentemente, um anticorpo denominado anti-anéis e bastões (anti-RR) tem despertado interesse por ocorrer quase exclusivamente em pacientes com HCV que utilizaram alfa-interferon peguilado (PEG) e ribavirina (RBV), sendo geralmente detectado em cerca de 25% desses pacientes. Em estudos in vitro, apenas a RBV foi capaz de induzir esses anticorpos, provavelmente por sua capacidade de inibir irreversivelmente a IMPDH2, que é o antígeno dos anti-RR. Em estudos in vivo, seu surgimento só foi comprovado no uso associado da RBV e PEG. Atualmente, novos antivirais de ação direta (DAAs) permitem a cura da hepatite C sem uso de PEG, com uso da RBV em casos selecionados. O objetivo desse estudo foi descrever a ocorrência do anticorpo anti-anéis e bastões em pacientes com hepatite crônica pelo HCV antes e depois do tratamento com os novos antivirais de ação direta. Métodos: Entre 2016 e 2017, 70 pacientes submetidos ao tratamento com os novos DAAs foram entrevistados e tiveram amostras de soro coletadas antes do seu tratamento. Destes, 52 tiveram amostras coletadas também após 12 semanas de uso essas medicações. Foi pesquisado o anti-RR através de imunofluorescência indireta. Resultados: O anti-RR foi detectado em 16 pacientes antes uso dos DAAs, sendo que todos os positivos haviam sido previamente expostos à PEG e RBV. Na amostra após 12 semanas, 14 pacientes foram positivos. O anti-RR surgiu em três pacientes após o início dos DAAs. Dois desses pacientes estavam em uso de ribavirina associada ao esquema. Dos 70 pacientes, 34 haviam realizado tratamento prévio para o HCV. Tratamento prévio com PEG e RBV, tempo de uso de RBV e uso de telaprevir estiveram relacionados de forma significativa com o surgimento do anticorpo na amostra pré-tratamento. Conclusão: Observou-se a presença do anti-RR antes do uso dos novos DAAs em quase metade dos pacientes que tinham tratamento prévio contra o HCV. Após as 12 semanas de uso dos novos antivirais, esse anticorpo tornou-se positivo em 5,7% dos pacientes. A realização de terapia previa contra a hepatite C e o tempo de uso de RBV nessa terapia prévia estiveram fortemente relacionados à presença do anticorpo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36854
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde

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