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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36329
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Título : | Insegurança alimentar e nutricional de adultos em um município do sertão Pernambucano: uma associação com fatores relacionados ao estilo de vida |
Autor : | SILVA, Raíssa Andrade de Araújo |
Palabras clave : | Nutrição; Segurança Alimentar; Epidemiologia |
Fecha de publicación : | 2-dic-2019 |
Citación : | SILVA, R. A. A. |
Resumen : | Pesquisas e estudos sobre o perfil nutricional brasileiro não têm particularizado a problemática da Insegurança Alimentar e Nutricional (InSAN) e do estilo de vida em regiões como o sertão, considerada crítica do ponto de vista sociodemográfico, com especificidades que podem associar-se diretamente ao estado de saúde e nutrição de sua população. Desta forma, o presente trabalho objetiva avaliar a Insegurança Alimentar e Nutricional de adultos do município de Serra Talhada, sertão de Pernambuco, assim como verificar a associação com fatores relacionados ao estilo de vida. Para a classificação da situação de Insegurança Alimentar e Nutricional dos indivíduos, foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e Nutricional (EBIA). Os dados sociodemográficos analisados incluem: idade, sexo, cor de pele, área de moradia, escolaridade, fonte de abastecimento de água, tratamento de água para beber, destino dos dejetos, destino do lixo, renda e recebimento do Programa Bolsa Família. As variáveis de estilo de vida englobam: consumo de álcool, consumo de tabaco, substituição de refeições (almoço e janta) por lanche, leitura de ingredientes e de valor nutricional contidos nos rótulos dos alimentos, prática de atividade física (hábito de frequentar a Academia da Saúde). Ainda, a avaliação antropométrica foi realizada a partir do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Circunferência da Cintura (CC). Para associação da variável dependente (Insegurança Alimentar e Nutricional) com as variáveis de exposição, foi utilizado o teste do qui-quadrado com correção de Yates. Dentre os 219 adultos participantes, 71,9% encontrava-se em InSAN, 61,6% apresentava idade maior que 30 anos, 53,0% era do sexo feminino, 73,1% autodeclarava-se de cor de pele negra/parda, 67,6% residia na zona urbana, e 57,1% era beneficiário do Programa Bolsa Família (PBF). Quanto ao saneamento básico, 67,1% recebia água da rede geral de abastecimento, 43,8% bebia água sem tratamento, 29,7% tinha o lixo queimado ou descartado em terreno baldio. Cerca de 58,0% não completou o ensino fundamental e 39,5% contava com uma renda mensal inferior a um salário mínimo. Referente ao estilo de vida, 23,8% ingeria álcool e 17,1% fumava. Quanto ao hábito de trocar refeições por lanches, 27,5% realizava a troca no jantar. Ainda, 75,2% não realizava a leitura dos ingredientes do rótulo e 81,0% não observava o valor nutricional. Cerca de 62,6% apresentava excesso de peso, enquanto 35,0% dos homens e 81,3% das mulheres possuíam risco cardiovascular. Quanto à prática de atividade física, cerca de 27,6% dos adultos frequentava a Academia da Saúde. As variaveis com associação estatisticamente significante foram: idade inferior a 30 anos (p=0,018); a cor da pele negra ou parda (p=0,029); nível de escolaridade menor que o ensino fundamental completo (p=0,009); e a renda familiar inferior a um salário mínimo mensal (p=0,001). Os resultados indicam a necessidade de implementar ações, programas e políticas públicas que favoreçam a melhoria desses indicadores, principalmente para a população sertaneja, devido ao seu contexto histórico e social. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36329 |
Aparece en las colecciones: | (CAV) TCC - Nutrição |
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