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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36049
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Título : | Zika Vírus : uma pesquisa sobre a participação da Fundação Oswaldo Cruz no combate à epidemia de Zika |
Autor : | BRITO, Gabriel Ferreira de |
Palabras clave : | Sociologia; Epidemias – Aspectos sociológicos; Entomologia – Pesquisa; Vírus da Zika; Instituto Aggeu Magalhães |
Fecha de publicación : | 18-feb-2019 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | BRITO, Gabriel Ferreira de. Zika Vírus: uma pesquisa sobre a participação da Fundação Oswaldo Cruz no combate à epidemia de Zika. 2019. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
Resumen : | O presente trabalho refere-se à investigação do processo de pesquisas sobre Zika vírus realizado em um laboratório de Entomologia do Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz-Recife. Trata-se de um estudo de caso realizado durante os anos de 2017-2018, após a epidemia de Zika vírus que ocorreu no período de 2015-2016. Foram empregadas análise documental e observação-participante. Os dados foram analisados quantitativamente e qualitativamente. Tais análises se realizaram a partir da sociologia associativa (teoria ator-rede). Como resultado, foi identificado que a produção científica sobre Zika vírus aumentou durante o período da epidemia não apenas entre cientistas do campo de pesquisa (bancos Aedes Informa e Arca, da Fiocruz), mas também a nível internacional (bancos de Saúde: PubMed e LiLacs). O processo de pesquisa sobre Zika em Entomologia pode ser decomposto em ao menos três etapas: da coleta de mosquitos, a transformação das amostras de mosquitos coletados em dados, e a divulgação dos dados em meios científicos e não-científicos. O que permite com que o laboratório se associe à mídia e chegue à população, modificando as relações e vínculos sociais anteriores ao período da epidemia. Por último, foi identificado que o laboratório funciona a partir de redes de rotinas internas, e que humanos e não-humanos são incorporados a estas rotinas. A associação de rotinas de diferentes instituições (i. e. fomento à pesquisa, vigilância epidemiológica, seminários acadêmicos) é o que possibilita o combate à epidemia de Zika. Também foi visto que o embargo à realização de pesquisa pode ocorrer devido à demanda de pesquisadores/as em relação ao número de máquinas disponíveis para uso e, também, em relação às demandas pessoais atrapalhando o ritmo de execução das rotinas de laboratório. Em conclusão, sugere-se como possível contribuição para o campo, rotinas de nivelamento, como realização de cursos procedimentais, como de PCR, ao menos anualmente. Investimentos em infraestrutura poderiam incrementar a produção, pois a disponibilidade de máquinas é o que permite a execução de certas rotinas. Foram desenvolvidos dois conceitos nesta pesquisa: rotinas e comunicadores. Tais conceitos podem contribuir para análise da inter-relação de rotinas de instituições e organizações distintas, pois elas são essenciais para o desenvolvimento das associações observadas em campo. Também se sugere o desenvolvimento de mais pesquisas de cunho sociológico sobre temas ligados à ciência e ao Zika vírus. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36049 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Sociologia |
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