Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35335

Comparte esta pagina

Título : Purificação, caracterização e avaliação de atividade imunomoduladora de lectina de inflorescência de Alpinia purpurata
Autor : BRITO, Jéssica de Santana
Palabras clave : Lectinas; Citocinas; Linfócitos
Fecha de publicación : 20-feb-2018
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : BRITO, Jéssica de Santana. Purificação, caracterização e avaliação de atividade imunomoduladora de lectina de inflorescência de Alpinia purpurata. 2018. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
Resumen : Alpinia purpurata é uma planta ornamental também conhecida como fonte de moléculas bioativas. Lectinas são proteínas capazes de se ligar a carboidratos e exercerem diversas atividades biológicas. O presente estudo descreve o isolamento de uma lectina extraída das inflorescências de A. purpurata (ApuL) e a avaliação de seu potencial imunomodulador. Proteínas foram extraídas da farinha das brácteas através de homogeneização (16 h, 4ºC) em NaCl 0,15 M. Após filtração e centrifugação, o extrato obtido foi tratado com sulfato de amônio (40% de saturação) durante 4 h a 28ºC. As frações de proteínas precipitadas (FP) e sobrenadante (FS) foram dialisadas e avaliadas quanto à concentração de proteínas e atividade hemaglutinante (AH). A fração com maior AH específica (FS) foi submetida à cromatografia de gel filtração em coluna de Sephadex G-75. Frações de 5 mL foram coletadas e avaliadas quanto a absorbância a 280 nm e AH. O primeiro pico obtido nessa cromatografia correspondeu à lectina, que foi caracterizada quanto à massa molecular nativa, composição em subunidades, especificidade de ligação a carboidratos e estabilidade da AH frente a variações de temperatura e pH. A ação imunomoduladora foi avaliada investigando a produção de citocinas e liberação de óxido nítrico por células mononucleares de sangue periférico humano incubadas ou não com a lectina (12,5 μg/mL). Além disso, a diferenciação e ativação de linfócitos foram avaliadas por ensaios de imunofenotipagem. ApuL é uma proteína acídica, com massa molecular nativa de 34 kDa, e oligomérica (formada por subunidades de 7,4 kDa). AH da lectina foi inibida pelas glicoproteínas fetuína e ovoalbumina; resistente ao aquecimento a 100 °C por 20 min; estimulada na presença de íons cálcio e magnésio; e maior em pH 7,5. ApuL induziu as células de sangue periférico a liberarem citocinas pertencentes aos perfis Th1 (IFN-γ, TNF-α e IL-6) e Th17 (IL- 17A), bem como óxido nítrico, estimulando um ambiente pró-inflamatório. Além disso, ApuL estimulou a produção de IL-10, uma citocina anti-inflamatória com papel regulador. A incubação com a lectina promoveu diferenciação e ativação dos subconjuntos de linfócitos T CD8+ e CD4+, como evidenciado pela maior expressão da molécula CD28. Em conclusão, a inflorescência de A. purpurata é fonte de uma lectina com ação imunomoduladora e potencial aplicação biomédica, o que adiciona valor biotecnológico a esta planta ornamental.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35335
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Jéssica de Santana Brito.pdf3,25 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons