Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34653

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCOSTA FERNANDEZ, Elaine Magalhães-
dc.contributor.authorMAIA, Camila Gomes de Freitas-
dc.date.accessioned2019-10-15T17:42:18Z-
dc.date.available2019-10-15T17:42:18Z-
dc.date.issued2018-12-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34653-
dc.description.abstractA Psicologia é uma ciência cuja identidade é conferida por um mosaico teórico-conceitual em permanente tensão e movimento. Apesar da complexidade e diversidade teórica, a práxis do psicólogo é marcada por representações associadas às intervenções clínicas frequentemente exercidas em consultório particular, em atendimento individual e baseadas no modelo biomédico. Focados, em geral, no diagnóstico, tratamento e prognóstico de problemas intrapsíquicos, os métodos de intervenção são, de um modo geral, descontextualizados das condições sócio-históricas dos indivíduos. Todavia, os movimentos sociais da década de 1980, a nova Constituição Federal de 1988 e a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) permitiram uma abertura no campo profissional dos psicólogos que passaram a atuar em instituições públicas numa concepção interdisciplinar que permite a construção de uma práxis contextualizada e historicizada, possibilitando a formulação de um saber crítico-reflexivo sobre a realidade e o indivíduo. Perspectiva que tem influenciado o campo do judiciário, em especial, a área da Infância e Juventude nele existente. Tais práticas lançam novos desafios ao saber-fazer da Psicologia, enquanto ciência e profissão. Refletimos se essas novas práticas profissionais podem constituir novas identidades profissionais dos psicólogos. Nossa reflexão se apoia no paradigma da Psicologia Sócio-Histórica que percebe a realidade social e histórica como referências constitutivas do fenômeno psicológico. Portanto, falar do fenômeno psicológico é obrigatoriamente falar da sociedade, da subjetividade e da objetividade em que vivem os homens. A partir do método qualitativo, realizamos entrevistas semiestruturadas com a participação de oito psicólogos que atuam no âmbito da Justiça da Infância e Juventude do Recife, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A análise dos dados seguiu as etapas da análise de conteúdo. Os resultados obtidos indicam que a identidade profissional dos referidos psicólogos está em permanente construção frente às especificidades do campo institucional e das novas práxis no exercício da profissão.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectDireitopt_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectPsicólogos – Formação profissionalpt_BR
dc.titleDo consultório ao judiciário : identidade profissional de psicólogos que atuam na Justiça da Infância e Juventudept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8573208777561701pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8911436831831545pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractxPsychology is a science whose identity is conferred by a theoretical-conceptual mosaic in permanent tension and movement. Despite the complexity and theoretical diversity, the praxis of the psychologist is marked by representations associated with clinical interventions often performed in private practice, in individual care and based on the biomedical model. Focused, in general, on the diagnosis, treatment and prognosis of intrapsychic problems, intervention methods are generally decontextualized from the socio-historical conditions of individuals. However, the social movements of the 1980s, the new Federal Constitution of 1988 and the implementation of the Statute of the Child and Adolescent (ECA) allowed for an opening in the professional field of psychologists who started to work in public institutions in an interdisciplinary conception that allows the construction of a contextualized and historicized praxis, making possible the formulation of critical-reflexive knowledge about reality and the individual. Perspective that has influenced the field of the judiciary, in particular, the area of Childhood and Youth in it. Such practices pose new challenges to the know-how of Psychology as a science and profession. We reflect whether these new professional practices may constitute new professional identities of psychologists. Our reflection is based on the paradigm of Socio-Historical Psychology that perceives social and historical reality as constitutive references of the psychological phenomenon. Therefore, to speak of the psychological phenomenon is obligatorily to speak of the society, the subjectivity and the objectivity in which the men live. Based on the qualitative method, we conducted semi-structured interviews with the participation of eight psychologists who work in the scope of the Justice of the Childhood and Youth of Recife, in the Court of Justice of Pernambuco (TJPE). Data analysis followed the steps of content analysis. The results indicate that the professional identity of the aforementioned psychologists is constantly being built against the specifics of the institutional field and the new praxis in the practice of the profession.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Camila Gomes de Freitas Maia.pdf2,89 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons