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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34384

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Title: Composição química e bioatividade do óleo essencial de Eugenia stipitata mcvaugh
Authors: COSTA, Wêndeo Kennedy
Keywords: Plantas medicinais; Óleos essenciais; Eugenia stipitata
Issue Date: 20-Feb-2019
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: As plantas medicinais ajudam no tratamento de doenças ou apresentam a capacidade de melhorar as condições de saúde das pessoas. Muitas dessas propriedades medicinais são relatadas pela população e confirmadas em estudos científicos. Dentre as plantas com importância etnomedicinal destacamos Eugenia stipitata (Myrtaceae) que apresenta diversos efeitos medicinais relatados pela população, entretanto, há poucos relatos na literatura sobre o potencial medicinal dessa espécie, como também não há relatos sobre a composição química do óleo essencial extraído de plantas da Caatinga. Portanto, foi utilizado o método de hidrodestilação para obter o óleo essencial (EsEO) e foram realizadas a identificação da composição química, como também foram investigadas suas atividades antimicrobianas, anti-inflamatória, anticonceptiva, antipirética, hemólise e toxicidade aguda. As análises revelaram que o EsEO apresenta 49 compostos, o que representando 97,04%, os compostos majoritários foram Guaiol (13,77%), Trans-Caryophyllene (11,36%), β-Eudesmol (8,13%) e γ-Eudesmol (6,55%). Na avaliação antimicrobiana o EsEO apresentou Concentração Inibitória Mínima (CIM) em 0,156 mg/mL frente a Staphylococcus aureus; 20 mg/mL frente a Echerichia coli e Acinetobacter baumanni, e 40 mg/mL para Klebisiella pneumoniae. Em relação ao potencial analgésico as concentrações do EsEO reduziram a dor por volta de 40-60%. Todas as doses do EsEO testadas apresentaram redução da temperatura a partir da primeira hora no teste antipirético. No teste anti-inflamatório houve redução do edema em todas as doses de óleo essencial administradas, não havendo diferença estatística entre as doses. A LD50 foi determinada em 3.807,88 mg/kg, valor muito acima das doses padrões testadas nos testes farmacológicos. E a capacidade de hemólise foi de 1,3% na maior concentração testada, ficando abaixo quando comparado ao padrão. Tendo visto isso conclui-se que E. stipitata apresenta-se como uma fonte promissora de compostos bioativos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34384
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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