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Título : Estudo da espectroscopia de difusão do infravermelho para a avaliação do comprometimento cutâneo provocado pela esclerose sistêmica
Autor : FRANÇA, Joelle Feijó de
Palabras clave : Engenharia Biomédica; Esclerose sistêmica; Infravermelho; Espectroscopia
Fecha de publicación : 14-may-2018
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : A esclerose sistêmica (ES) é uma desordem crônica do tecido conjuntivo caracterizada pela fibrose da pele, dos vasos sanguíneos e de alguns órgãos. Em geral, a doença é diagnosticada em estágio avançado a partir de manifestações clínicas e exames laboratoriais. Uma manifestação clínica relevante é o espessamento da pele (esclerose) devido ao aumento da concentração de colágeno na derme. Assim, faz-se necessário novas técnicas que possibilitem o diagnóstico da ES em fases iniciais. A espectroscopia com radiações infravermelhas difusas surge como técnica alternativa ao diagnóstico devido à sua capacidade de interagir com as biomoléculas localizadas nas camadas mais profundas da derme, em especial com o colágeno. O objetivo desse trabalho é provar a NIRS como técnica de diagnóstico à manifestação da ES. O estudo é caracterizado como clínico observacional e foi realizado até o momento sobre 39 pacientes,sendo 25pacientes com diagnóstico negativo para ES e outros 14 pacientes diagnosticados positivamente para ES. Um espectrômetro modelo Dwarf-Star 512 (StellarNet, Inc., EUA) foi utilizado para as leituras do espectro de difusão no tecido; ele é composto por um sensor de InGaAs e detecta radiação infravermelha entre 900nm e 1.700nm com resolução espectral de 1,75nm. O equipamento ainda é composto por uma fonte de luz halógena modelo HL2000 (Ocean Optics, Inc.,EUA) e duas fibras ópticas alinhadas entre si para captura da radiação difusa transmitida através da pele humana.A coleta foi realizada no setor de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE com pacientes voluntários e o procedimento de coleta é caracterizado pelo pinçamento da pele do dorso da mão, primeira falange e primeira articulação. Assim a radiação infravermelha difusa transmitida através da pele é coletada pela fibra de leitura. Os resultados encontrados foram normalizados pelo pico de radiação em 1.300nm. A análise dos dados revela que a banda espectral entre 1.000nm e 1.200nm pode ser explorada como técnica de diagnóstico da ES, porém a variância dos espectros é significativa a ponto de impedir a discriminação dos grupos até o momento. Com isso, foi realizada uma análise estatística multivariada sobre os espectros. O trabalho continua em andamento para a realização de testes na região do visível. Até o momento, a principal conclusão é o potencial da técnica no diagnóstico da ES, porém fica evidenciada a necessidade de evoluir o modelo e considerar outros parâmetros da pele.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33983
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Engenharia Biomédica

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