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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600

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Title: Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes)
Authors: ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de
Keywords: Geociências; Notosuchia; Paleohistologia; Cretáceo; Crocodyliformes
Issue Date: 6-Aug-2018
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descrever a osteohistologia, verificar padrões de crescimento e possíveis adaptações ecológicas. A metodologia seguiu protocolos paleohistológicos padrões. O complexo fibrolamelar está presente nos fêmures, tíbia e ulna de Stratiotosuchus maxhecthi e Baurusuchus sp. Em Pissarrachampsa sera a matriz é paralela-fibrosa com diminuição gradual do ritmo deposicional. As costelas apresentaram osso lamelar-zonal, arranjo vascular simples e remodelamento extensivo. Armadillosuchus arrudai apresenta tecido femoral com matriz paralela-fibrosa e vascularização simples. O espécime de Mariliasuchus amarali revelou-se um juvenil com complexo fibrolamelar, enquanto as falanges apresentam tecidos secundário. Nenhuma amostra apresentou formação de lamelas circunferenciais externas. Notosuchia apresenta crescimento cíclico e variável, similar aos demais crocodiliformes, porém seu arranjo tecidual sugere maior atividade metabólica. Esse ritmo pode estar ligado à ecologia terrestre e/ou tamanho corpóreos o que parecer ser o caso dos Baurusuchidae. Tais indicativos sugerem para este grupo crescimento similar à Dinosauria, enquanto os Sphagesauridae à Crocodylia. A ausência de lamelas externas parece não implicar no crescimento indeterminado em Notosuchia, já que as mortes antes do crescimento assintótico poderiam estar sendo ditadas pela transição K-Pg. A diferença na fisiologia do crescimento em relação aos sobreviventes Sebecosuchia, Neosuchia e Eusuchia sugere que o crescimento lento e cíclico parece, de fato, ter sido determinante para a manutenção dos grupos após a extinção K-Pg.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Geociências

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