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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32884

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Título: Avaliação dos polimorfismos nos genes (COMT, MAO-B, DAT1 E DRD2) em pacientes com a doença de Parkinson, tratados com levodopa e atendidos no ambulatório pró-parkinson do Hospital das Clinicas de Pernambuco
Autor(es): SAMPAIO, Tiago Furtado
Palavras-chave: Cérebro - Doenças; Polimorfismo (Genética)
Data do documento: 27-Fev-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. A DP não tem cura e o seu tratamento consiste no uso de medicamentos que propiciam estímulo dopaminérgico, principalmente a Levodopa, possibilitando o controle dos sintomas motores. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, 40% a 60% dos pacientes desenvolvem complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações. O presente trabalho teve por objetivo investigar fatores genéticos associados com a via de degradação (MAO-B e COMT), transporte (DAT1) e recepção (DRD2/ANKK1) da dopamina e o aparecimento de efeitos adversos (flutuação motora, discinesia e alucinações visuais) induzidas pela terapia dopaminérgica. A população de estudo foi composta por 230 pacientes com DP, diagnosticados e atendidos no serviço PRO-PARKINSON do ambulatório de neurologia do Hospital das Cínicas (HC) da UFPE. Todas as genotipagens foram realizadas por meio da técnica de PCR-RFLP. Nossos resultados mostraram que homens hemizigóticos para o gene MAOB, portadores do alelo A e mulheres dizigóticas com genótipo AA (rs1799836), assim como, indivíduos portadores do genótipo COMT LL (rs4680) apresentaram mais frequentemente discinesia induzida por Levodopa (OR= 2,5; p= 0,01; OR= 5,5; p= 0,0001, respectivamente). Por outro lado, foi observado que indivíduos homozigotos para 9 repetições do gene DAT1 (rs28363170) tiveram um efeito protetor para o desenvolvimento da discinesia (OR= 0,52; p= 0.50). Além disso, encontramos uma chance de risco 2,84 vezes maior para indivíduos do sexo masculino, hemizigóticos para o alelo G do gene MAO-B a serem tratados com doses maiores de Levodopa (p = 0,04). Baseado nesses resultados é possível concluir que, antes de iniciar-se a o tratamento farmacológico da DP, é importante levar em consideração tanto o sexo dos pacientes, como a presença de polimorfismos nos genes MAO-B, COMT e DAT1. Possibilitando desta forma, um tratamento personalizado e mais efetivo para os pacientes acometidos por esta doença.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32884
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Aplicada à Saúde

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